BRASÍLIA – As saídas de dólares do país foram maiores que as entradas em US$ 1,89 bilhão, em fevereiro deste ano, até o dia 20, informou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel. Em janeiro deste ano, houve saída líquida (descontada a entrada) de dólares de US$ 2,386 bilhões. O saldo negativo também foi registrado em dezembro (US$ 6,755 bilhões).
Neste mês, até o dia 20, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) registrou saldo negativo de US$ 1,086 bilhão. O fluxo comercial registrou resultado negativo de US$ 803 milhões.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a explicação para as maiores saídas de dólares está no aumento das remessas de lucros e dividendos de empresas filais no Brasil para o exterior e nos déficits comercial e da balança de serviços registrados neste início deste ano.
Maciel acrescentou que a menor taxa básica de juros, a Selic, não é um fator “determinante neste momento” para a saída de dólares no país. A rentabilidade dos investimentos fica menor com a taxa de juros baixa.
Saiba Mais
- Copom: redução da taxa Selic anima o mercado e o setor produtivo
- Ministros projetam ciclo de queda da Selic nos próximos meses
- Entidades do setor produtivo pedem redução da Selic em breve
- Entenda a alta da taxa Selic, que interfere no dia a dia da população
- BC mantém juros básicos em 6,5% ao ano pela terceira vez seguida
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.