Saúde

Incidência e tratamento contra a raiva foi debatido em encontro

O evento foi realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Divulgação/SES

Atualizada em 27/03/2022 às 12h11

SÃO LUÍS - Duas mesas-redondas movimentaram a tarde desta terça-feira (19), durante o Encontro Estadual de Prefeitos e Secretários Municipais de Saúde, em São Luís. A primeira, discutiu a incidência da raiva no Maranhão e a segunda teve como tema as redes de Urgência e Emergência e Cegonha. O evento foi realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Os serviços da rede, seus componentes e operacionalização foram destacados pela gestora de Controle e Avaliação da SES, Sílvia Leite. Em sua fala, ela explicou aspectos como financiamentos propostos pelo Ministério da Saúde, Portarias que regulam a Rede de Urgência e Emergência e como os gestores podem ter acesso aos serviços e benefícios ofertados pela rede. “Vale ressaltar que os municípios devem fazer sua parte, dar sua contrapartida e nós, do grupo condutor, estamos aqui para dar todo o apoio”, disse Silvia Leite.

A assessora chefe de planejamento da SES, Francisca Nogueira, frisou que embora enfrente dificuldades, o Maranhão foi o segundo estado no Brasil a fazer a pré-adesão à Rede Cegonha, ainda em 2011. “Não é de hoje que o Maranhão está comprometido com a Rede Cegonha e nós devemos nos orgulhar disso”, salientou.

Atualmente 214 municípios fizeram a adesão facilitada à Rede Cegonha. “Agora estamos trabalhando nos planos de ação regionais, dando suporte aos municípios”, observou Francisca Nogueira. Ela destacou os papéis da União, Estado e Municípios na implantação da rede. “Aconselho aos gestores que leiam as portarias que versam sobre a Rede Cegonha, pois há muito o que se aprender ainda”, destacou.

A representante do Ministério da Saúde (MS), Alexsana Mello, ressaltou que o governo federal tem trabalhado atualmente com as redes de atenção à saúde. “As Redes de Urgência e Emergência, Cegonha, Psicossocial, de Pessoa com deficiência e doenças crônicas são as cinco que o Ministério da Saúde trabalha e os financiamentos ocorrem pelos planos de ação destas redes”, observou.

Raiva

O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, Alberto Carneiro, falou sobre os dois casos de raiva humana registrados este ano no Maranhão – em São José de Ribamar e Humberto de Campos - e demonstrou preocupação com a situação. “Precisamos unir esforços para mudar este quadro”, disse.

O representante do Ministério da Saúde, Eduardo Caldas, disse que o MS tem preocupação com os números de casos de raiva humana registrados no Maranhão, o maior do Brasil. “A Organização Mundial da Saúde e os governos da América Latina têm um pacto para a eliminação da raiva humana até 2015 e o Maranhão é uma área crítica”, frisou Caldas.

Quem também demonstrou preocupação foi o representante da Organização Pan-americana de Saúde, Victor Vilas. Ele demonstrou o panorama da raiva nas Américas e apresentou o Plano de Eliminação da Raiva (de origem canina) para as Américas.

Ele salientou que na Europa, a doença foi erradicada na década de 1930, quando ainda nem existiam vacinas. “Profilaxia, vacinação, educação e sensibilização, além da colaboração entre os setores envolvidos é o caminho para a eliminação da raiva canina”, opinou.

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