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Corpo de Arafat é exumado para verificar suspeita de envenenamento

Renata Giraldi/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h14

BRASÍLIA – O corpo do líder palestino Yasser Arafat foi exumado ontem (26) do mausoléu onde estava enterrado em Ramalá, na Cisjordânia, por uma equipe de especialistas suíços, franceses e russos. A equipe fará testes para saber se a morte de Arafat, em Paris, em 2004, foi causada por envenenamento. Alguns palestinos suspeitam de contaminação por substância radioativa.

No começo do ano, cientistas suíços disseram ter encontrado elevado percentual de polônio (elemento químico radioativo) na roupa e em objetos pessoais de Yasser Arafat, levantando suspeitas para investigar a morte do líder. Arafat morreu, aos 75 anos, após sofrer um errame cerebral e uma hemorragia provocados por infecção desconhecida.

Por 35 anos, Arafat foi líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Em 1994, ele se tornou presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP). A viúva de Arafat, Suha, pediu à Justiça autorização para a exumação do corpo do líder e também solicitou uma investigação internacional como a que foi feita sobre o assassinato do ex-primeiro-ministro do Líbano Rafic Hariri, em um atentado em 2005, em Beirute.

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