São Luís na Rio+20

Professor da Universidade Ceuma participa da Rio+20

Segundo professor José Jânio a conferência conseguiu bastante mobilização.

Imirante, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 12h20

A Universidade Ceuma, por meio do curso de Engenharia Ambiental, participou da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho, no Rio de Janeiro. O evento discutiu a redução da pobreza, a promoção da justiça social e a proteção do meio ambiente.

O coordenador adjunto do curso de Engenharia Ambiental, Sérgio Fernando, e alguns alunos, representaram no evento a Universidade Ceuma. “Nós verificamos as relações de proposta do evento com os projetos desenvolvidos no curso que convergem no tema central sobre sustentabilidade e decidimos que seria importante termos representantes na Rio +20”, destacou.

Os estudantes participaram como espectadores e debatedores populares, apresentando banners dos projetos do curso, e o professor José Jânio esteve presente nas representações da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. A ideia é que o curso faça um debate após o retorno dos estudantes, para discutir sobre esse assunto local e internacional.

Encerramento da Rio+20

O resultado final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20) é um documento sem foco, que não atende à urgência dos problemas enfrentados pelo mundo, segundo análise de Celso Lafer, presidente da FAPESP. Ainda assim, segundo Lafer, a conferência poderá contribuir com uma atmosfera que estimule no futuro, em um contexto político mais favorável, a tomada de medidas concretas para a sustentabilidade global.“O documento final é difuso, não tem foco e se baseia em um mínimo denominador comum. Na melhor das hipóteses, coloca em andamento processos que serão mais ou menos bem-sucedidos no futuro”, disse.

De acordo com Lafer, a organização permitiu resultados concretos para a RIO-92, como a criação da Convenção do Clima e da Convenção da Biodiversidade. “Além do pilar ambiental, chegamos a bom termo também quanto à abrangência do conceito de desenvolvimento sustentável, com a Agenda 21. A Declaração do Rio, documento final da conferência, tem muitos méritos, entre eles explicitar que o meio ambiente tem que ser internalizado no processo decisório”, afirmou.

A conferência conseguiu, segundo ele, imensa mobilização da opinião publica, envolvendo ativistas, organizações não governamentais e cientistas, colocando os temas do meio ambiente de forma duradoura na pauta internacional.

Foto - professor de Engenharia Ambiental da Universidade Ceuma, José Jânio

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