Costa Concordia

Número de mortos em naufrágio sobe para 16

Operações para a retirada do combustível começaram nesta terça (24).

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 12h27

As equipes de resgate encontraram nesta terça-feira (24) mais um corpo de uma vítima do naufrágio do Costa Concordia, encalhado em frente à Ilha de Giglio, no Mar Tirreno, elevando o número de mortos no acidente para 16, informou a Defesa Civil da Itália.

Os bombeiros recuperaram o corpo de uma pessoa no interior da ponte número 3 do barco, informou a corporação em um comunicado. Ainda há pelo menos 16 desaparecidos após o acidente, ocorrido na noite de 13 de janeiro.

Na segunda-feira, as equipes de resgate encontraram dois corpos, de duas mulheres, na ponte número 4.

Até agora, apenas oito corpos foram identificados (um espanhol, um italiano, um alemão, um húngaro e quatro franceses). Entre os desaparecidos, há vários alemães, um casal de franceses, dois aposentados americanos e uma menina italiana.

Combustível

As operações para permitir que, nos próximos dias, comece a retirada do combustível do cruzeiro começaram na manhã desta terça.

O pessoal técnico da empresa holandesa Smit Salvage, encarregada de bombear o combustível, vai examinar todas as opções para extrair da maneira mais segura as quase 2.400 toneladas de combustível que estão nos 23 tanques do navio.

"As operações preliminares começam agora. Isso significa que os mergulhadores da empresa farão suas próprias operações submarinas, o que provavelmente tomará dois dias", disse o engenheiro Claudio Chiavacci.

A Smit trouxe uma barcaça com equipamento para retirar o combustível, enquanto os mergulhadores instalam tanques externos que servirão para carregar o diesel que precisa ser bombeados do Concordia.

Paralelamente aos preparativos para o bombeamento, vão continuar as operações de buscas dos desaparecidos.

Especialistas em explosivos da Marinha também abriram um buraco no terceiro deck submerso para permitir que os mergulhadores continuem as buscas no navio.

Autoridades têm se preocupado cada vez mais com a ameaça de um vazamento de óleo na reserva marinha onde ocorreu o acidente. O trabalho de remoção do diesel e lubrificantes tinha sido adiado para priorizar a busca de sobreviventes e corpos.

A preparação para começar a bombear o óleo para fora do navio leva dois dias e o trabalho real de retirada do combustível dos 17 tanques do cruzeiro deve levar outros 28 dias.

Autoridades rejeitaram os relatórios que mostravam que o óleo já havia começado a vazar, dizendo que o equipamento de monitoramento não havia mostrado poluição significativa se espalhando do navio naufragado.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.