Naufrágio

Juíza vê 'graves indícios' de culpa do capitão

Acidente com o Costa Concordia deixou ao menos 11 mortos no Mar Tirreno.

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 12h27

A juíza de instrução que decidiu pela prisão domiciliar do capitão do cruzeiro Costa Concordia, cujo naufrágio causou ao menos 11 mortes, admitiu nesta quarta-feira (18) que há "graves indícios" de culpa contra Francesco Schettino.

Segundo ela, o comandante foi responsável por um desastre de "proporções mundiais".

A juíza Valeria Montesarchio disse que o capitão se negou a voltar a bordo, apesar da ordem do comandante da Capitania dos Portos.

Ela afirmou que "não há dúvida" sobre a gravidade de suas ações.

Um tenso telefonema entre o capitão e a Capitania, vazado na véspera pela imprensa italiana, mostra que, aparentemente, Schettino abandonou o barco sem prestar socorro aos passageiros.

Ainda há pelo menos 24 desaparecidos que poderiam estar dentro do navio, que ficou parcialmente submerso, preso a uma rocha próximo à ilha de Giglio, a 40 quilômetros do continente.

As buscas foram interrompidas nesta quarta, por conta de uma movimentação no navio.

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