São Luís

Mulheres têm forte presença em lista de possíveis vices para as eleições de São Luís

Entre as mulheres cotadas estão: Helena Duailibe, Helene Heluy, Graça Paz e Eliziane Gama.

Marco D`Eça / O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h31

SÃO LUÍS - Faltando um ano para as eleições de 2012, quatro mulheres figuram na lista dos prováveis candidatos a vice na chapa dos principais candidatos a prefeito de São Luís - João Castelo (PSDB), Max Barros (PMDB) e Flávio Dino (PCdoB). No total, são oito pré-candidatos cotados para formar chapa com estes postulantes. A escolha dos vices só deve ocorrer em junho do ano que vem. Até lá, no entanto, será intensa a disputa de bastidores pela indicação.

Entre as mulheres cotadas está a atual vice-prefeita, Helena Duailibe (PMDB), que pode compor a chapa do candidato peemedebista Max Barros; as deputadas estaduais Graça Paz (PDT) e Eliziane Gama (PPS), cotadas, respectivamente, paras as chapas de João Castelo e Flávio Dino; e a ex-deputada estadual Helena Barros Heluy, que o PMDB cogita numa possível aliança com o PT.

A escolha de um candidato a vice-prefeito pode decidir o futuro político de um candidato a prefeito, caso vença a eleição. Por isso, nos três principais grupos que disputam o poder em São Luís, o debate tem sido tão importante quanto a definição do próprio cabeça de chapa.

Candidato à reeleição, o prefeito João Castelo trabalha com apenas uma opção de partido a indicar-lhe o companheiro de chapa. O PDT tem três dirigentes cotados para o posto, todos eles secretários do próprio Castelo: além da deputada Graça Paz, seu marido, Clodomir Paz, e Júlio França são lembrados. Além da disputa entre os prováveis indicados, os pedetistas precisam resolver as disputas internas no partido, já que, enquanto aliados de Castelo dizem que irão formar aliança com o PSDB, o presidente Igor Lago nega que o PDT esteja definido pelo apoio ao prefeito.

Candidato do grupo da governadora Roseana Sarney, o secretário estadual de Infraestrutura Max Barros tem como opções a Helena Duailibe (PMDB) e Helena Heluy (PT). O candidato trabalha por uma aliança com os petistas, o que garantiria um companheiro do partido como vice. Se a opção for por chapa pura, a atual vice-prefeita seria a escolhida, uma vez que é defendida dentro do próprio PMDB - embora a própria Helena Duailibe diga que prefere concorrer a uma vaga na Câmara Municipal. Já Helena Heluy não cogita mais disputar eleições.

Esquerda - A oposição de esquerda, encabeçada pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, é a única que tem candidatos assumidos a vice-prefeito. No início do mês ganhou mais um, o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP). Embora garanta disposição para ser candidato a prefeito, Palácio não descarta uma composição com Flávio Dino. Ocorre que no grupo formado por PCdoB e PP tem ainda PSB e PPS, que também podem figurar como companheiros de chapa de Flávio Dino - ele próprio ainda não assumiu oficialmente a candidatura. Além de Tadeu Palácio, figuram como possíveis companheiros de chapa do candidato comunista o ex-deputado federal Roberto Rocha (PSB) e os atuais deputados estaduais Eliziane Gama (PPS) e Marcelo Tavares (PSB). Tavares, inclusive, transferiu o Título Eleitoral de Cajapió para São Luís exclusivamente com este propósito.

Apesar de figurar no grupo recém-formado por PSB/PP/ PCdoB e PPS, Eliziane Gama não descarta ela própria ser candidata a prefeita. Para isso, vem balizando seu projeto com pesquisas periódicas sobre a preferência do eleitorado.

É pouco provável que a sucessão na capital maranhense produza surpresas de última hora, o que garantirá uma certeza de que os companheiros de chapa dos principais candidatos deverão sair deste grupo. Os partidos da ultra-esquerda, que também devem ter candidato na disputa, optarão, mais uma vez, pelas soluções caseiras na composição das chapas.

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