SÃO LUÍS – Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o comandante da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco, confirmou a participação do Soldado da PM Júlio Cesar Sousa Cunha, de 30 anos, lotado no 6º Batalhão da Cidade Operária, no assassinato do taxista João Mousinho Silva, que aconteceu na tarde de ontem (8).
De acordo com Franklin Pacheco, o soldado Júlio César estaria de folga quando cometeu o assassinato, que teria sido motivado por "desespero financeiro". Ele teria deixado o batalhão portando a arma da corporação, uma pistola .40. A pistola foi a mesma utilizada para executar o taxista durante tentativa de assalto.
No momento do assassinato, o soldado Júlio César estava em companhia de homem identificado como Raimundo Nonato Lima Amaral, de 20 anos. Porém, foi o policial quem atirou contra a vítima. O taxista João Mousinho Silva foi morto com três tiros.
Após assassinarem o taxista, o soldado Júlio César e Raimundo Nonato fugiram do local. À noite, o PM levou o veículo a uma oficina na Vila Cafeteira. Porém, o mecânico percebeu que o automóvel levado pelo policial poderia estar relacionado ao crime contra o taxista. Assim, o mecânico entrou em contato com o 190 da Polícia Militar.
Ao tomar conhecimento destes fatos, a polícia conseguiu prender o soldado Júlio César, que disse, em depoimento, que havia cometido o crime em momento de desespero. Porém, o comandante da PM, coronel Franklin Pacheco, afirmou “que nada justifica a morte de uma pessoa, de um trabalhador” e que “a Polícia Militar sofre as consequências de um ato de policial isolado”.
O funcionário do 6º Batalhão que não comunicou que o soldado Júlio César não havia devolvido a pistola da corporação também está detido no Quartel da PM.
Atualizada às 15h.
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