SÃO LUÍS - Parece estar chegando ao fim o impasse entre donos de barracas e restaurantes na Litorânea e o Departamento de Proteção da União. Os comerciantes não deveriam ter feito obras de melhorias na parte externa das barracas e por terem desrespeitado a lei estão sendo acionados na Justiça. Esta semana, os envolvidos na polêmica se reuniram para negociar uma saída.
Veja, ao lado, na reportagem de Douglas Pinto e Francisco Batalha.
Jardins bem cuidados, parquinhos para crianças, áreas externas de cimento onde ficam mesas e cadeiras: nada disso poderia ter sido construído nos bares da Litorânea. Em 2000, os comerciantes se comprometeram, num termo de ajustamento de conduta, a não alterar a área fora das barracas. Não é o que se vê. Os barraqueiros dizem que as melhorias foram necessárias
Esta semana, uma audiência na Justiça federal tentou chegar a um acordo. Foi entre representantes do Ministério Público Federal, Secretaria de Patrimônio da União e da Associação dos Microempresários da Avenida Litorânea. Daqui para frente, não poderá haver nenhuma nova modificação por parte dos comerciantes. E as que já foram feitas, serão analisadas individualmente.
No dia 4 de maio, representantes da Associação dos Bares vão participar da segunda audiência na 6ª Vara da Justiça Federal. Na ocasião, deve ser definida a elaboração de um novo projeto de padronização para os bares da Avenida Litorânea.
Quem frequenta a Avenida Litorânea, aprova as melhorias feitas pelos donos de bares.
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