BRASÍLIA - Em um dia no qual a determinação de urgência para os projetos que definem as regras para a exploração de petróleo na camada pré-sal dominou as disputas entre governo e oposição no Senado, a votação da proposta de reforma política no plenário da Casa acabou sendo adiada para a próxima semana.
A intenção do governo era apreciar a reforma pela manhã nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Ciência e Tecnologia (CCT) e, à tarde, votar a matéria em plenário. No entanto, a proposta só conseguiu avançar nas comissões. A ideia de convocar uma sessão extraordinária para votar o texto no final da tarde não vingou diante da posição de obstrução da oposição. Os senadores vão tentar votar a proposta na próxima terça-feira.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), conseguiu derrubar a parte deliberativa da sessão do plenário pedindo verificação de quórum. Como poucos senadores estavam em plenário, não foi possível votar sequer a medida provisória que reajusta o Bolsa Família e que tranca a pauta.
O senador tucano se opôs à manutenção no texto da proposta de reforma política do ponto em que ele restringe a cobertura jornalística da eleição pela internet. Além disso, criticou a votação da proposta em uma sessão extraordinária. Ele chegou a citar o movimento da oposição contrário ao regime de urgência para os projetos do pré-sal ao comentar o adiamento a votação.
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