Policiamento na Rua Grande será reforçado

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 15h27

A rua Grande está começando a ser preparada para receber o público que vai às lojas fazer compras de fim de ano. Um dos principias aspectos a serem observados é a segurança de cerca de 150 mil pessoas que circulam, nessa época do ano, pela principal artéria do comércio varejista de São Luís.

A Polícia Militar deverá reforçar a guarnição da Companhia de Polícia do Centro Comercial (Cpcom). Há, inclusive, a possibilidade de instalação de câmeras de vigilância ao longo da via para flagrar assaltantes em ação.

Todos os anos a PM registra um aumento do número de casos de furto e roubo na região. A incidência diária sobe de três para cinco por dia. “É uma época em que há mais pessoas circulando na área e nem todas são cuidadosas com a segurança pessoal.

Em geral, as ocorrências são de roubo a pessoas e furtos em lojas”, explicou o 1° sargento Camilo de Lesle, fiscal do CPCOM.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Haroldo Cavalcante, já está tentando, junto ao comando da Polícia Militar, reforço para a Cpcom durante as festas de fim de ano. “O movimento deverá ser pelo menos igual aos de outros anos, quando o número de pessoas circulando quase triplicou em relação aos meses normais. Por isso, precisamos contar com um forte aparato de segurança para manter a atratividade da área. O cliente precisa sentir segurança para vir aqui”, comentou o presidente da CDL.

Dentre as sugestões para tentar dar mais segurança à Rua Grande, está a instalação de câmeras de vigilância por toda extensão da rua. O objetivo é gravar os bandidos em ação para identificá-los e prendê-los. “Se a idéia das câmeras vingar, será uma ferramenta a mais na segurança do local”, comentou Cavalcanti.

PROBLEMAS - Um dos maiores problemas que os policiais encontram para reprimir a ação dos assaltantes e menores infratores é que muitas das vítimas se recusam a ir à delegacia registrar a queixa, por temerem represálias dos bandidos.

“Nós conseguimos prender vários bandidos. O problema é que alguns acabam sendo soltos porque não é registrada uma queixa contra eles. Pela legislação brasileira, sem uma vítima não há crime. Muitos desses criminosos voltam a atuar na Rua Grande logo depois de serem soltos”, finalizou o sargento Camilo.

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