Dólar: indústria de eletrônicos quer reajuste de 25%

Extra

Atualizada em 27/03/2022 às 15h28

RIO - Se o dólar continuar beirando a faixa de R$ 4 por muito tempo, o setor de eletroeletrônicos poderá parar a produção. De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, Paulo Saab, sem um referencial de câmbio para comprar matéria-prima no exterior, o setor não tem como formar preços para a venda.

— Daqui a pouco não teremos como comprar matérias-primas e nem como vender a produção. Está muito caro — alerta ele.

Saab lembra que cerca de 25% dos componentes de televisores, por exemplo, são importados. O aparelho responde por cerca de 85% das vendas dos setores.

— Para compensar as perdas da indústria seria necessário um reajuste de 25%. Somente em agosto, os custos do setor subiram 36% — recorda-se.

Na outra ponta, grandes redes de varejo comentam que não repassarão todos custos para o preço final da loja. Se acontecer, será de, no máximo, 5%. É o que diz Michel Klein, das Casas Bahia.

— Não vamos aumentar mais do que esse patamar. Se não venderemos — explica.

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