Adolescentes entre 10 e 15 anos participarão de eleição simulada

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 15h29

Adolescentes, entre 10 e15 anos, participarão de uma votação simulada, dentro do projeto "Eleitor do Futuro", criado pela Corregedoria-Geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A votação ocorrerá nos mesmos moldes da eleição oficial, das 8h às 17h, quando os adolescentes escolherão os candidatos através da urna eletrônica. São 23.326 jovens inscritos.

O projeto será desenvolvido, pela primeira vez, em cinco estados: Mato Grosso, Minas Gerais, Maranhão, Tocantins, Bahia e no Distrito Federal. O Mato Grosso tem o maior número de eleitores mirins, 9.726 alunos de 34 escolas de Cuiabá e Várzea Grande, que irão escolher os candidatos a presidente e governador no primeiro e no segundo turnos, se for o caso. No estado, a apuração dos votos e a divulgação dos resultados estão previstas para às 18h do domingo. Os dados estarão disponíveis no site do TRE/MT, no endereço www.tre-mt.gov.br.

Em Tocantins, 4.300 jovens eleitores de três municípios escolherão o presidente da República, o governador e os dois senadores. No estado, o projeto acontecerá apenas no primeiro turno. Na Bahia, além dos 1.300 alunos de duas escolas, 200 meninos de rua atendidos pelo Projeto Caminhar também irão às urnas para exercer o voto.

Como na eleição oficial, os jovens também foram incentivados a levar no dia da eleição a 'cola' com o número dos candidatos escolhidos, para facilitar a digitação na urna eletrônica. O impresso foi confeccionado por alguns TREs, que também distribuirão camisetas e bonés para os jovens eleitores.Todos os selecionados para o projeto receberam título de eleitor. O registro vem com o nome do eleitor mirim, a data de nascimento, a escola do aluno e o nome dos pais.

Para o juiz Marco Bellizze, corregedor-regional eleitoral do Rio de Janeiro, que está atuando no TSE durante as eleições, os dados produzidos pelo projeto Eleitor do Futuro servirão para análises sobre o interesse dos jovens pelo processo eleitoral brasileiro. Será possível também, segundo ele, fazer uma comparação, por amostragem, sobre a preferência do jovem com os demais eleitores.

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