Monalisa era vesga e careca, diz médico

Atualizada em 27/03/2022 às 15h29

A "Mona Lisa", a mulher imortalizada por Leonardo da Vinci em um dos quadros mais famosos da história, pode ter sofrido de estrabismo, paralisia facial e alopecia.

Pelo menos é o que afirma o médico espanhol Julio Cruz y Hermida, que acaba de publicar o livro A Gioconda vista por um médico, em que analisa as possíveis doenças da protagonista do quadro.

Cruz y Hermida, que apresentou esta tese em uma recente conferência na Real Academia espanhola de Medicina, assegurou hoje que a "Mona Lisa" tinha um estrabismo que o autor do quadro tentou dissimular.

A mulher imortalizada por Da Vinci também sofria de paralisia facial, que se reflete nesse "esboço de sorriso", e alopecia, oculta com uma peruca, afirmou o médico na apresentação do livro na cidade de Málaga.

Cruz y Hermida disse que esse "estrabismo foi corregido pelos pincéis" nos primeiros esboços da obra, que estão no Museu de Chantilly (França) e mostram um olhar distinto do da definitiva Mona Lisa.

A protagonista do quadro também deve ter sofrido um problema cutâneo chamado esclerodermia - um endurecimento da pele - e que teria sido igualmente "dissimulado" por Leonardo da Vinci, segundo o médico.

"Outra possível patologia que pode ser deduzida da contemplação da tela é um bruxismo, que pode ter sido causado pela perda de dentes, daí aparecer com a boca fechada, para ocultá-lo", explica Cruz y Hermida.

"Esta mulher, que no momento de posar deveria ter vinte e poucos anos, perto dos 30, e chegou a uma idade avançada para sua época, mais de 60 anos, também sofreu de uma alopecia que afetava as sobrancelhas e os cílios, e suspeita-se que estivesse grávida", diz Cruz y Hermida.

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