O Movimento de Mulheres da “Frente Trabalhista” realizou ontem uma caminhada pelo centro da cidade, marcando o encerramento da campanha de Jackson Lago (PDT) ao Governo do Estado.
A passeata que reuniu cerca de mil pessoas, entre mulheres, homens e crianças, saiu da praça João Lisboa passando pela Rua Grande, em direção à Praça Deodoro, onde foi realizado comício com a presença de Jackson Lago, Deoclides Macêdo (PTB), Epitácio Cafeteira (PDT) e Roberto Rocha (PSDB). À noite, a “Frente Trabalhista” realizou comício de encerramento de campanha na Cohab.
No discurso na Praça Deodoro, Jackson Lago voltou a se defender das denúncias contra sua administração em São Luís (1996 a 2002), acusando os adversários de perseguição política. E reconheceu a força política do grupo que apóia a candidatura do seu principal adversário, José Reinaldo Tavares.
ROBERTO ROCHA - Numa espécie de desagravo a Roberto Rocha, o ex-prefeito negou que o acordo para que o deputado federal desistisse da candidatura em seu favor tivesse passado por algum valor financeiro. “Como Roberto Rocha poderia ter-se vendido a mim, que não tenho um tostão?”, perguntou Lago.
Único a discursar no encerramento da caminhada, Jackson Lago destacou a Praça Deodoro como palco de grandes eventos políticos. “Foi aqui que iniciamos nossa primeira vitória”, lembrou. Ele disse, no entanto, que um movimento como este das mulheres deveria ser concentrado na praça Maria Aragão, “que representa um símbolo na luta das mulheres maranhenses”.
A praça Maria Aragão está interditada há mais de dois anos, por conta de uma obra realizada pela Prefeitura de São Luís. Depois de quase um ano paradas, por problemas ambientais, as obras voltaram a ser realizadas após a posse do prefeito Tadeu Palácio (PDT), no início de abril.
A caminhada de apoio a Jackson Lago foi coordenada por sua esposa, a ex-primeira-dama de São Luís, Clay Lago, candidata a suplente de senador na chapa encabeçada por Epitácio Cafeteira.
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