Reciclagem de professores para educação especial no Convento das Mercês

Atualizada em 27/03/2022 às 15h29

Oferecer uma educação com mais qualidade para os portadores de necessidades educacionais especiais é a proposta principal de um treinamento voltado a professores de ensino especial promovido pela Gerência de Desenvolvimento Humano (GDH).

Desde ontem eles estão reunidos no Convento das Mercês, onde participam de um curso de capacitação que se estende até sexta-feira, com duração de cem horas.

Com a participação de instrutores como a professora Milene Ferreira Macedo de Minas Gerais, outra proposta do seminário segundo o gerente Luís Fernando Silva, é conscientizar os professores para uma atuação pedagógica mais consciente junto aos portadores de necessidades educacionais especais.

A assessora de Ensino Especial da GDH, Lúcia Dias, explicou que o treinamento é voltado principalmente aos educadores que trabalham com pessoas surdas e cegas.

Ela disse que existem em São Luís 80 classes especiais com alunos portadores de várias deficiências e acrescenta que o avanço tem surpreendido os professores.

“A aceitação de portadores de deficiência nas classes comuns é muito boa porque eles contam com um forte aliado, os alunos considerados normais que fazem questão de assimilarem no caso dos surdos-mudos, a linguagem de sinais utilizada por eles”, assegura.

Uma das referências para o ensino de portadores de deficiência na capital é o Centro de Ensino Governador Édison Lobão na Fabril.

Nessa escola, existem várias classe que vão da alfabetização ao ensino médio e os alunos com deficiência auditiva e visual se confundem com os demais.

A professora Maria Cristina da Silva, que há dez anos trabalha com portadores de deficiência, diz que o preconceito maior não é nas escolas mais na família.

Ela revela que um dos principais entraves ao desenvolvimento do portador de deficiência é o acampanhamento tardio. “Muitas vezes os membros da família custam perceber o problema ou não aceitam e isso dificulta o desenvolvimento intelectual da pessoa especial”, cita.

De acordo com ela, o deficiente pode ter uma vida normal bastando para isso o apoio da família e dos educadores.

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