Clima de expectativa envolve candidatos ao governo no Maranhão

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 15h30

Clima de “virada” na coligação “O Maranhão Segue em Frente”, tensão e expectativa na “Frente Trabalhista”, compasso de espera no PSB e boatos sobre renúncia no PSDB. É esse o quadro da corrida sucessória estadual faltando exatos 15 dias para o primeiro turno das eleições. Nesse contexto de reta final, os seis candidatos ao Governo do Estado vão intensificar suas campanhas com um objetivo prioritário: convencer os cerca de 7% que ainda não se decidiram por nenhum deles. Os três fatos inicialmente relacionados podem ter repercussão direta no resultado da eleição.

Em primeiro lugar, as próximas pesquisas são aguardadas pelos candidatos da “Frente Trabalhista”, Jackson Lago (PDT), e da coligação “O Maranhão Segue em Frente”, José Reinaldo Tavares (PFL), com redobrada atenção.

Empatados tecnicamente, os dois esperam mudanças nos próximos números, sobretudo com a divulgação da nova pesquisa Econométrica, na terça-feira.

Na “Frente”, cujo candidato vinha liderando a disputa, o clima agora é de alerta, diante do crescimento de Tavares, que por sua vez vive “uma expectativa de virada”, segundo o próprio governador.

Julgamento - Outro fato importante desta reta final é o julgamento do candidato do PSB, Ricardo Murad. O Tribunal Superior Eleitoral decidirá nesta segunda-feira se ele pode ou não ser candidato a governador, uma vez que é cunhado da ex-governadora Roseana Sarney, embora seja seu adversário político. O procurador eleitoral Geraldo Brindeiro já deu parecer contrário à candidatura de Murad.

O futuro do socialista tem influência direta na eleição. Caso tenha a candidatura indeferida pelo TSE, Murad pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal para se manter na disputa. Mas aí seus votos serão considerados sub judice e serão contados “em separado”. Ou seja, se, no intervalo do primeiro para o segundo turno, a inelegibilidade dele for confirmada no STF, os votos serão anulados, o que pode mudar o resultado do primeiro turno.

Renúncia – O terceiro fato importante desta fase da campanha é a insistente especulação em torno do futuro da candidatura do deputado federal Roberto Rocha (PSDB). Com fraco desempenho nas intenções de voto – seus percentuais giram em torno dos 5% -, Rocha enfrenta, há semanas, uma forte onda de boatos de que renunciaria à candidatura na reta final. A coordenação da campanha de Roberto, porém, descarta, com veemência e quase que diariamente esta hipótese, mas o próprio candidato ainda não falou sobre o assunto em seu horário eleitoral. A saída de Roberto do páreo tornaria uma incógnita a sucessão estadual.

Últimos colocados nas pesquisas, o petista Raimundo Monteiro e o candidato do PSTU, Marcos Silva, seguem a campanha sem muita expectativa.

Além de tentar chegar aos 5% de intenção de votos, Monteiro trabalha mesmo é pelo fortalecimento da candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva no Maranhão. Marcos Silva, por sua vez, aproveita o horário eleitoral – único espaço real da campanha do PSTU – para pregar os ideais do partido, como socialismo e revolução.

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