Serra cita caso Daniela Perez e sugere mudança em lei

Agência Nordeste

Atualizada em 27/03/2022 às 15h31

BRASÍLIA - O presidenciável tucano, José Serra, lembrou rapidamente o caso de violência vivido pela escritora de novelas Glória Perez - que teve sua filha assassinada - para sugerir mudanças na legislação penal no país. No debate na noite de ontem na TV Record, Serra afirmou que o Governo precisa criar leis anti-impunidade. “Hoje Glória Perez pode encontrar o assassino de sua filha num restaurante, temos que mudar isso”, disse, admitindo que seriam necessárias mudanças na Constituição. O comentário foi para responder sobre os programas de seu governo para a área de segurança.

Serra voltou a afirmar que vai criar o Ministério da Segurança Pública e um serviço de inteligência. À mesma pergunta, o petista Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que seu programa de segurança tem duas linhas de ação. A primeira para punir quem já está na criminalidade e a segunda para evitar que outras pessoas entrem no mundo do crime. Para isto, promete mais investimentos em educação, trabalho, cultura e lazer. "Essa é única possibilidade de ganhar do narcotráfico os adolescentes", afirmou, complementando: "Quem sabe daqui a dez anos teremos uma sociedade mais tranqüila e pacífica".

Ciro Gomes (PPS) seguiu a mesma linha de defesa de Lula e prometeu enfrentar o problema da criminalidade no país com coragem e força. Ele também afirmou que pretende multiplicar o efetivo policial, alterar a lei de execuções penais e fortalecer o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública.

O combate ao narcotráfico foi o principal ponto enfocado por Anthony Garotinho (PSB). "O crime organizado só pode ser combatido com inteligência", disse. Ele defendeu a criação de uma guarda de fronteira e explicou: "O Rio não tem plantio de maconha e cocaína. É preciso, então, fechar as fronteiras. O presidenciável também destacou a situação do crime no Rio de Janeiro e afirmou que, quando assumiu o governo do Rio, o Estado tinha 240 seqüestros. "No último ano, deixei o governo com 32 e só 5 sem solução", afirmou. Garotinho disse, ainda, que dobrou o salário dos policiais, aumentou o efetivo e modernizou a Polícia Civil.

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