Nostalgia pura: Hollywood filma antigas séries como "MacGyver" e "Mulher biônica"

CNN.com.br

Atualizada em 27/03/2022 às 15h31

Depois de pelo menos uma década remexendo no baú da saudade e encontrar sucessos de cinema em seriados das décadas de 70 - de "Missão impossível" até "As panteras" e "Scooby Doo" - Hollywood voltou a raspar o tacho nesta fonte - que também rendeu bombas de bilheteria como "Mod squad". Desta vez, porém, encontrou o rebotalho dos seriados provando, mais uma vez que, nesse mundo, nada se cria, tudo se copia.

A Columbia está filmando "S.W.A.T", tremendo sucesso da década de 70 que empolgava jovens e adultos com uma musiquinha de ação e a atuação viril e decidida dos policiais de elite de Los Angeles. Chamados para os casos mais difíceis, lá iam eles armados até os dentes, mas com calma e tranquilidade, combater o mal, exterminar bandidos e resolver conflitos. Trinta anos depois, o filme vem com a promessa de se tornar um mega-sucesso: para começar, Samuel L. Jackson, Collin Farrell (o chamado Brad Pitt irlandês) e Jeremy Renner estão no elenco. O diretor é o canadense Clark Johnson que parece estar se especializando em filmes e seriados policiais. Ele já dirigiu "Law & Order", "NYPD" sobre a polícia de Nova York, e "Cidade dos anjos". Pela produção, dá para reparar que a aposta em "S.W.A.T" é alta. As filmagens começam no final desse ano.

Jackson é o capitão da equipe que é chamada para fazer o transporte de um mega-traficante até uma prisão de segurança máxima. O problema é que o traficante oferece uma recompensa de US$ 100 milhões a qualquer um que consiga libertá-lo durante essa viagem.

Ainda sob inspiração da década de 70, a NBC quer voltar a produzir "A Mulher biônica". Alguém lembra dela? A loura Lindsay Wagner combatia o crime de forma discreta. Dona de um super ouvido biônico, puxava o cabelo delicadamente atrás da orelha e era capaz de saber tudo que se passava atrás de portas e paredes. Bom poder, não? Depois, sempre que ficava presa, e ela sempre ficava presa, quebrava portas e paredes com seu braço direito biônico e saltava por cima de imensas cercas e corria muito. Para ficar mais engraçado, tudo era feito em câmara lenta para realçar o efeito. Uma música sincopada embalava a performance sempre super feminina.

Como ela ficou biônica? Bem, a tenista profissional que era namorada do "Homem de seis milhões de dólares" sofreu um acidente de pára-quedas, ficou entre a vida e a morte e, então foi recauchutada com componentes eletrônicos. Como ela saiu de um sub-personagem do seriado "Homem de seis milhões de dólares", a pobre mulher biônica ficava sob a guarda de Oscar Goldman, chefe da OSI (Office of Scientific Investigations), não namorava ninguém e se disfarçava como professora primária. Vida de super-herói não é fácil.

Outro que vai alcançar as telas de cinema e, nesse mundo politicamente correto, fará sucesso certo, é o seriado da década de 80 "MacGyver". O pacifista, interpretado pelo ator Richard Dean Anderson, resolvia os casos mais complicados usando imaginação e ... esparadrapo, removedor de manchas, limpador de fogão, clip de papel. Qualquer objeto cotidiano, nas mãos do criativo MacGyver virava um poderoso instrumento de defesa. Não dá nem para chamar de arma, porque no seriado ninguém morria. Quando muito algumas coisas explodiam. E só. O criador do seriado, Lee Zlotoff, fechou com a New Line Cinema a produção de um filme com o personagem da série. O protagonista do seriado, Richard Dean Anderson, já combinou que fará uma ponta no filme.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.