A comissão da Criança e do Adolescente, que integra a campanha Maranhão pela Paz, reuniu-se nesta terça-feira, 3, no salão nobre do Tribunal de Justiça, para discutir e planejar ações para os meses de setembro e outubro.

Os integrantes das entidades que a compõem decidiram, entre outras coisas, dar continuidade à atuação no bairro da Liberdade, onde, por iniciativa da campanha, foram promovidos cursos profissionalizantes para jovens carentes durante o mês de agosto.

Germano Soeiro, técnico em educação do Senai, órgão parceiro da Maranhão pela Paz e responsável pelos cursos, defendeu a complementação e o fortalecimento da iniciativa, por meio do acompanhamento sistemático dos 224 alunos formandos. Para efetivar esse apoio, ele sugeriu que a campanha buscasse meios junto à iniciativa privada de auxiliar os formandos a comprar o material básico para trabalharem como autônomos ou microempreendedores dentro de sua área. A sugestão foi acatada e a comissão deverá organizar, ainda este mês, um encontro com empresários, para divulgar os resultados concretos e solicitar a contribuição do segmento para a proposta.

Ficou marcada para o dia 19 outra reunião da comissão para a apresentação de projeto que está sendo elaborado pela 1ª Vara da Infância e da Juventude, com o objetivo de promover a progressiva retirada de crianças e adolescentes das ruas. O juiz Tyrone José Silva explicou que um dos pontos de maior importância da proposta será buscar meios de evitar que os meninos retirados das ruas voltem aos locais de costume. "Para impedir essa volta, estamos pedindo o apoio dos parceiros", justificou Tyrone Silva. Segundo o juiz, se não houver trabalho ou ocupação disponível para os menores, eles retornarão às ruas e o sentido do projeto se perderá.

A GDS e a Funac foram os primeiros parceiros contatados pela Vara da Infância e da Juventude em busca de apoio à viabilidade prática do projeto.

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