Palácio dará explicações à Câmara Municipal

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 15h31

O prefeito de São Luís, Tadeu Palácio (PDT), encaminhou ofício à presidência da Câmara Municipal solicitando que seja marcada uma data para que ele possa contestar as denúncias de desvio de dinheiro público na administração municipal. Na próxima semana, o presidente da Casa, Ivan Sarney (PMDB), deve convidar oficialmente o prefeito a esclarecer as acusações feitas pelo vereador Pedro Celestino (PV).

A Prefeitura de São Luís vem sendo alvo de denúncias de desvio de R$ 3,5 milhões de um empréstimo solicitado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição de equipamentos para a Companhia de Limpeza e Serviços Urbanos (Coliseu); de ter desviado cerca de R$ 109 mil do Ministério da Saúde destinados à compra de materiais para o setor; de ter contratado sem licitação as empresas Limpel e Limpfort e de efetuar operação de crédito de mais de R$ 32 milhões sem autorização da Câmara Municipal, quando o permitido seria até R$ 13 milhões, com base no relatório orçamentário do município.

Esclarecimentos - Para Pedro Celestino, está na hora de o prefeito Tadeu Palácio prestar os devidos esclarecimentos sobre as denúncias feitas contra a Prefeitura de São Luís, já que se trata de graves acusações sobre malversação do dinheiro público. “Para que ocorram as investigações necessárias, é preciso que aconteça a CPI do Dinheiro Público”, comentou o líder do PV.

Segundo o vereador, já existem documentos e elementos necessários para a instalação de uma CPI na Casa que confirmaria o desvio de recursos dos cofres públicos municipais. Um deles, apresentado pelo parlamentar, é a gravação em fita cassete em que Tadeu Palácio afirma que o dinheiro do empréstimo à Coliseu foi liberado em maio deste ano. A declaração foi feita pelo prefeito no dia 29 de maio, na última audiência pública na Câmara.

O vereador Alberto Franco declara que as denúncias são graves e precisam ser apuradas o mais breve possível pelo parlamento municipal. O parlamentar acusou a bancada governista na Câmara de se ausentar das sessões legislativas para evitar que o vereador Pedro Celestino fizesse as declarações contrárias à Prefeitura de São Luís.

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