Latrocínio

Jovem é morta com mais de 40 facadas dentro de condomínio em São José de Ribamar; vizinho da vítima foi preso acusado do crime

O crime aconteceu no condomínio Recanto Verde II, na tarde dessa segunda-feira (10). O suspeito do crime foi identificado como Carlos César. Ele confessou ter matado a jovem para roubar R$ 1.400.

Imirante.com, com informações da TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
Segundo informações da polícia, a jovem, que morava com uma irmã, estava sozinha no apartamento, quando foi surpreendida pelo criminoso, que arrombou a porta e golpeou a vítima com mais de 40 facadas. Carol foi a óbito no local.
Segundo informações da polícia, a jovem, que morava com uma irmã, estava sozinha no apartamento, quando foi surpreendida pelo criminoso, que arrombou a porta e golpeou a vítima com mais de 40 facadas. Carol foi a óbito no local. (Foto: Divulgação)

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – Uma jovem, identificada apenas como Carol, foi assassinada a golpes de faca dentro de um condomínio, na cidade de São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís. O crime aconteceu no condomínio Recanto Verde II, por volta das 14h30, dessa segunda-feira (10).

O suspeito de cometer o assassinato, identificado apenas como Carlos César, já foi preso. Ele era vizinho da vítima e teria matado a jovem para roubar R$ 1.400.

Segundo informações da polícia, a jovem, que morava com uma irmã, estava sozinha no apartamento, quando foi surpreendida pelo criminoso, que arrombou a porta e golpeou a vítima com mais de 40 facadas. Carol foi a óbito no local.

De acordo com o delegado Armando Pacheco, da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), após o crime, a polícia fez os levantamentos preliminares e, com base em imagens de câmera de segurança e relato de testemunhas, foi possível identificar o suspeito de ter cometido o crime. O homem é o vizinho que mora em frente ao apartamento da vítima.

“Por volta de 1h30 da manhã (desta terça-feira, 11 de maio), quando já estávamos conduzindo ele pra cá e ainda analisando o sistema de videomonitoramento, nós percebemos que ele foi até a lixeira do bloco e jogou um saco. Fizemos uma pesquisa no lixo e encontramos a camisa que ele utilizava no momento do crime, uma camisa toda ensanguentada. Diante dessa nova prova ele não negou o fato e confessou todo o crime, que teria assassinado a jovem para subtrair a quantia de, aproximadamente, R$ 1.400. Ele confirmou em interrogatório que teria praticado o fato justamente porque estava desempregado e o objetivo era a subtração do valor”, explicou o delegado em entrevista à TV Mirante.

O delegado informou, ainda, que a polícia constatou em perícia que Carlos César deu mais de 40 facadas na vítima.

Carol e a irmã dela eram do interior do Estado e estavam em São Luís para fazer faculdade. No dia do crime, a irmã de Carol saiu de casa para estudar, e a vítima ficou sozinha. O homem, sabendo da rotina das vítimas, se aproveitou do momento para praticar o crime.

“Ele disse que a intenção dele era apenas praticar o furto, achando que não tinha ninguém em casa. Ele arrombou o imóvel e, em determinado momento, foi surpreendido pela vítima. Eles entraram em luta corporal, e o homem resolveu pegar uma faca na cozinha da vítima e praticou o latrocínio”, relatou o delegado, com base no depoimento do suspeito.

Ainda de acordo com o delegado Armando Pacheco, a polícia segue investigando o caso, para apurar todas as circunstâncias e autoria do crime. Pois há suspeita de que tenha uma segunda pessoa envolvida no latrocínio, já que as imagens das câmeras de segurança do condomínio mostram que um segundo suspeito entrou no local. Quanto a motivação, as investigações comprovam que foi latrocínio, pois o valor de R$ 1.400, roubado da vítima, foi encontrado na casa de Carlos César.

A polícia também aguarda o resultado da perícia para saber se a vítima sofreu abuso sexual.

Suspeito acompanhou a investigação

Ainda de acordo com o delegado Armando Pacheco, Carlos César acompanhou o trabalho inicial da polícia, agindo como se não tivesse nada a ver com o caso e chegou até a consolar a mãe da vítima. Mas, no decorrer da coleta de informações, a polícia percebeu que os indícios do crime apontavam para o vizinho da vítima.

O homem mora no local com a companheira e eles foram retirados do condomínio pela polícia, pois corriam o risco de serem linchados por populares. A polícia teve que efetuar disparos de arma de fogo, para tentar
dispersar a população, que estava revoltada com a morte brutal de Carol.

Ainda segundo o delegado Armando Pacheco, Carlos César não tinha passagem pela polícia. Ele foi preso e conduzido para a Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), onde foi autuado em flagrante pelo crime de latrocínio.

Veja a entrevista completa que o delegado Armando Pacheco deu para a TV Mirante.



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