Chacina no Panaquatira

Preso suspeito de envolvimento na morte de PM no Panaquatira

Max Muller e mais quatro pessoas morreram em tentativa de assalto em uma chácara.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
(Foto: Divulgação)

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – Na tarde desta quarta-feira (11), foi preso um dos suspeitos de envolvimento na chacina que culminou na morte do policial militar Max Muller e de mais quatro pessoas, no dia 23 de maio deste ano em uma chácara no Panaquatira, em São José de Ribamar.

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Segundo informações do delegado Jader Alves, titular da Delegacia de São José de Ribamar, o suspeito identificou-se como Cleonilson de Sousa Almeida, 21 anos, conhecido como Bode. Ele foi preso durante uma abordagem policial no bairro do Mirititiua, em Ribamar, na tarde desta quarta-feira (11).

“No primeiro momento, não havíamos identificado ele como sendo um dos envolvidos na chacina. Nós começamos a verificar o celular dele e encontramos várias fotos do mesmo com armas de fogo, além de áudios de conversas dele com presos de Pedrinhas, negociando a venda de armas. Entre essas conversas, encontramos uma na qual ele conta que estava ‘corrido’ de Ribamar porque tinha matado um policial. A partir daí fomos ligando as informações e constatamos que ele era um dos envolvidos na morte do PM Muller”, explicou o delegado Jader Alves, por telefone, ao Imirante.com.

Ainda de acordo com o delegado, Cleonilson assumiu envolvimento no crime, mas não de forma direta. Ele afirmou, em depoimento, que apenas participou do assalto em uma das casas, mas não estava no local da chacina.

“Naquela noite houve dois assaltos concomitantemente, pois os assaltantes se dividiram em dois grupos. Em uma das casas, as vítimas não reagiram e os criminosos fizeram o ‘raspa’. Já na outra em que estava o PM, tinha uma festa e os bandidos acabaram trocando tiros com o policial, resultando em cinco mortes. O ‘Bode’ diz que estava nessa outra casa onde não houve reação”, disse Jader Alves.

Apesar de o suspeito alegar que não participou das mortes, ele vai cumprir um mandado de prisão temporária, expedido pela 2° Vara Criminal de Ribamar, que já estava aberto contra ele, por envolvimento no crime.

“Nós tivemos o cuidado de pedir a prisão preventiva de todos os suspeitos de participar da chacina. Eu pedi a prisão até daqueles que sabíamos apenas o apelido ou que tínhamos só as informações de suas características físicas, não deixamos ninguém de fora. Por isso, já tem um mandado de prisão contra ele e será cumprindo agora”, afirmou o titular da Delegacia de São José de Ribamar.

Agora, a Polícia Civil vai investigar qual o grau de participação de Cleonilson no crime do Panaquatira e se ele tem envolvimento em outras práticas criminosas.

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