Fiscalização

Período do defeso: operação apreende 2.300 caranguejos

Todos foram levados a manguezais para garantir a sobrevivência.

Imirante.com, com informações da Secom

Atualizada em 27/03/2022 às 11h34
O ponto de partida da equipe foi o município de Pinheiro.
O ponto de partida da equipe foi o município de Pinheiro. (Foto: Divulgação)

PINHEIRO - Durante uma ação conjunta, para fiscalizar e monitorar o último período de 2016 do defeso do caranguejo-uçá (Ucides cordatus), foram apreendidos 2.300 caranguejos vivos. Todos foram levados para os manguezais do município de Porto Rico, área bem conservada, que garantirá a sobrevivência dos animais soltos.

O ponto de partida da equipe foi o município de Pinheiro, com destino as cidades do litoral ocidental do Estado do Maranhão. Também foi realizado o combate à pesca predatória, transporte e comércio irregular de pescados, além de outras atividades identificadas como ilícitas, em Godofredo Viana, Carutapera, Cândido Mendes, Turiaçu, Cedral, Porto Rico, Mirinzal, Guimarães, Bacuri, Cururupu e Apicum-Açú, municípios que compõem a Área de Proteção Ambiental (APA) das Reentrâncias Maranhenses (Unidade de Conservação Estadual).

Durante a soltura dos caranguejos, a bióloga, Janaina Dantas, superintendente de Biodiversidades e Áreas Protegidas da Sema, ressaltou a importância da operação de preservação ambiental. Ela disse que o período do defeso é muito importante para a proteção da espécie. É a época em que os caranguejos-uçá realizam com mais intensidade, os seus rituais de acasalamento para reprodução. É quando machos e fêmeas saem de suas tocas e se encontram na “andada” sobre os manguezais. Nesta fase, eles ficam mais lentos, portanto, mais fáceis de serem capturados.

De acordo com Art.1º da Instrução Normativa Interministerial nº 9, de 30 de dezembro de 2014, é proibida à captura, manutenção em cativeiro, transporte, beneficiamento, industrialização, armazenamento e/ou a comercialização de caranguejo, durante o período de defeso. Nessa época, só é possível comercializar o crustáceo, quando as pessoas físicas ou jurídicas apresentarem a declaração de estoque. Esse documento deverá ser preenchido e entregue no Ibama ou Sema.

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