Violência sexual

Homem segue em liberdade após estuprar filha de seis anos em Pedreiras

De acordo com relatos da mãe, o suspeito havia aproveitado a ausência da mulher, que passava o dia trabalhando, para praticar os abusos sexuais.

Imirante.com, com informações do G1

Atualizada em 27/03/2022 às 11h04
Ainda segundo a mãe da menina, o pai não queria trabalhar e deixava a filha na casa da avó materna.
Ainda segundo a mãe da menina, o pai não queria trabalhar e deixava a filha na casa da avó materna. (Foto: arte/Imirante.com)

PEDREIRAS – Um homem é apontado como principal suspeito de estuprar a própria filha, de apenas seis anos de idade, em Pedreiras, cidade distante 277 km de São Luís.

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Segundo informações da Polícia Civil do Maranhão, a mãe desconfiou que a filha estava sofrendo violência sexual pelo qual da criança quando a família ainda morava na cidade de São Gotardo, em Minas Gerais. De acordo com relatos da mãe, o suspeito havia aproveitado a ausência da mulher, que passava o dia trabalhando, para praticar os abusos sexuais.

Ainda segundo a mãe da menina, o pai não queria trabalhar e deixava a filha na casa da avó materna. “Quando ela chegava na casa de minha mãe, a vagina estava um pouco inflamada e ele obrigava ela falar que era sabonete”, diz.

A constatação da violência sexual veio quando a mãe resolveu voltar para o Maranhão, e a menina passou por exame de Corpo de Delito e Conjunção Carnal. O relatório, do mês de agosto, indicou que a criança apresentava vários pontos de rupturas antigas e recentes do hímen. No mesmo dia, a mãe registrou queixa em uma delegacia da cidade de Pedreiras, mas mesmo assim, em novembro, o Conselho Tutelar interveio a pedido do pai, que queria ver a menina.

Durante as visitas, segundo a mãe, os estupros se repetiram. “Ele repetiu o fato, achando que eu nunca ia descobrir. A menina não queria mais ver ele e ainda o viu duas vezes. Na última vez ela ficou nervosa, muito estressada”, relembra.

A menina ficou internada por cinco dias no Hospital da Criança, em São Luís, com convulsões, ataque de epilepsia e para tratar uma infecção ginecológica.

Até o momento, o pai da criança, suspeito dos abusos, não foi preso.

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