Ação

Sustentabilidade e indústria verde são objetivos de Instituto Amazônia+21

A atração de grandes empresas para investir e fazer parcerias com negócios sustentáveis na Amazônia Legal motivou a criação do instituto

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
Baldez enfatizou importância do Instituto para o Maranhão
Baldez enfatizou importância do Instituto para o Maranhão (Baldez enfatizou importância do Instituto para o Maranhão)

Com a presença de representantes do poder executivo, legislativo e judiciário, das universidades e de empresários industriais de diversos setores, além de diretores da Fiema aconteceu na quinta-feira (14) o lançamento do Instituto Amazônia+21, no Salão Nobre da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).

A solenidade foi comandada pelo presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves e contou com a presença do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) e do Instituto Amazônia +21, Marcelo Thomé, que falou da a concepção do instituto que contempla uma pauta de negócios que enxerga na região o principal vetor de desenvolvimento sustentável do Brasil e da indústria verde brasileira.

“Empresas do mundo todo procuram negócios sustentáveis e as maiores e melhores oportunidades estão aqui na região amazônica, por isso precisamos tomar a iniciativa, oferecer possibilidades e buscar conectar investidores com empresas locais e empreendimentos sustentáveis já instalados na Amazônia para realizar o nosso enorme potencial social, ambiental e econômico”, afirma Thomé.

Marcelo Thomé aponta que os processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Amazônia é outro compromisso do Instituto Amazônia+21, pois estes permitirão um novo ciclo econômico de capacitação de pessoas, melhorando o nível de competência profissional da população amazônica com foco na retenção desses talentos nas suas localidades. “Desenvolver capital humano e reter esse público na Amazônia é outro objetivo que queremos atingir”, diz o presidente da FIERO, que também é presidente da Pró-Amazônia e do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI.

Segundo Thomé, o projeto vai permitir um novo ciclo econômico de capacitação de pessoas e melhorar o nível de competência profissional da população amazônica com foco na retenção desses talentos nas suas localidades.

Serão contempladas as comunidades locais e populações tradicionais da Amazônia, que é um dos objetivos que tem a participação dos nove estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do estado do Maranhão.

“O Instituto vai auxiliar as empresas e cadeias produtivas que estão nesta agenda de sustentabilidade. Os mercados que pagam mais pelos nossos produtos exigem a produção e a comprovação de técnicas sustentáveis nos processos. Nessa reunião de trabalho agradeço a todos que atenderam o nosso chamado e ressalto que esse momento é importante para todos nós por promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia e sua população. O Instituto foi criado para conectar grandes empresas com o empreendedor local, além de articular projetos de inovação na Amazônia. O Instituto vem exatamente impulsionar esse tom diferenciado. Um organismo nacional que foi criado, instalado e patrocinado por grandes empresas e empresários do país inteiro. E o Maranhão como faz parte da Amazônia Legal também vai colaborar e participar desse projeto já que temos a consciência que esse desenvolvimento deve ser sustentável”, destacou o presidente da FIEMA, Edilson Baldez, que dividiu a mesa com os deputado estaduais, Ariston Gonçalo e Betel Gomes, da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, do desembargador José Gonçalo de Sousa Filho, que representou o presidente do TJMA, Lourival Serejo, e a secretária municipal de inovação, sustentabilidade e projetos especiais da Prefeitura de São Luís, Verônica Pires, que representou o prefeito de São Luís.

A atração de grandes empresas para investir e fazer parcerias com negócios sustentáveis na Amazônia Legal motivou a criação do Instituto Amazônia+21 pelas Federações das Indústrias nos estados da Amazônia Legal, com a participação da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A demanda nacional e internacional por esse tipo de iniciativa foi mapeada no Fórum Mundial Amazônia+21, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) em novembro do ano passado.

O mapeamento de soluções, oportunidades e perspectivas relacionadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia foi uma das principais diretrizes do Instituto Amazônia +21, que tem na pauta temas como tecnologia e inovação, bioeconomia, indústria verde e mercado de carbono como possibilidades estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico de dos estados da Amazônia Legal.

“O Maranhão está de parabéns por integrar essa iniciativa. Muitas industrias já trabalham a sustentabilidade no seu negócio e a chegada do Instituto só vem a somar!”, destacou o vice-presidente executivo da FIEMA e presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEMA, Benedito Mendes.

A reunião também contou com uma breve apresentação do gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, que frisou o trabalho da entidade na questão do Meio Ambiente como uso dos recursos naturais na economia de baixo carbono, a redução da intensidade de emissões de CO² equivalente pela produção industrial, licenciamento ambiental, aperfeiçoamento do sistema de licenciamento ambiental e saneamento básico.

“A nova agenda econômica e ambiental solicita formalmente do Brasil uma nova postura com destaque para temas ambientais como a ratificação do acordo Mercosul – União Europeia que no capítulo específico sobre “comércio e desenvolvimento sustentável” (conservação e uso biodiversidade, manejo florestal, implementação do Acordo de Paris), além do Green Deal Europeu, com 50 medidas específicas propostas pela Comissão Europeia para enfrentar os desafios relacionados à mudança climática e a recuperação pós covid-19 com o reconhecimento mundial da necessidade de se repensar a relação com o meio ambiente para lidar com os efeitos da pandemia e prevenir futuros eventos similares”, finalizou o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo.

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