Docência

Pesquisa mostra que professores são importantes para 80% dos brasileiros

Plataforma ouviu mais de 128 mil pessoas em todo o país, com o objetivo de compreender a relevância da profissão às vésperas da celebração nacional do Dia dos Professores

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
68% dos entrevistados disseram que ser professor é uma profissão “muitíssimo importante”
68% dos entrevistados disseram que ser professor é uma profissão “muitíssimo importante” (professor)

São Paulo - A Plataforma Tim promoveu pesquisa realizada com 128 mil clientes do plano pré-pago de todo o Brasil, com o objetivo de compreender a opinião do público sobre a importância da docência. Foi também coletada a visão mais recente dos próprios profissionais da Educação sobre as vantagens e desvantagens da profissão, além das dificuldades ainda enfrentadas na pandemia.

Uma das principais constatações da enquete diz respeito à relevância do professor para a vida: 68% dos entrevistados disseram ser uma profissão “muitíssimo importante” e 12% avaliaram como “importante” – totalizando 80%. Em contraste, outros 11% avaliaram como “pouco” ou “nada importante”, enquanto 9% mostraram indiferença, afirmando que a figura de um professor é “nem muito nem pouco importante”.

Já 11% dos respondentes que exercem ou exerceram a função de professor apontaram os prós e contras da profissão. Como vantagem, empataram com 25% o fato de poder ser uma influência para o futuro da sociedade e de poder contribuir com a formação das pessoas. Já 21% apontaram como benefício do professorado a oportunidade que se tem de contribuir para uma melhora do país. Apenas 9% enxergam a profissão como fonte de renda.

Em relação às desvantagens, liderou a falta de reconhecimento (22%), a baixa remuneração (20%), a falta de respeito (18%) e também a falta de interesse e dedicação dos alunos (17%). O estresse elevado também foi reclamado por 16% dos professores, assim como a falta de engajamento do país em relação à atividade docente, que foi mencionada por 11%.

A pesquisa também trouxe uma atualização em relação às dificuldades enfrentadas pelos professores durante a pandemia. A falta de acesso à internet lidera as reclamações, mencionada por 15% dos participantes. Eles ainda apontaram como dificuldade a retenção da atenção dos alunos durante as aulas online (12%) e o despreparo das famílias para apoiar os jovens (11%). Por outro lado, 8% se queixaram de despreparo dos próprios professores para dominar aulas à distância.

O levantamento obteve respostas de clientes de 14 a 60+ anos de idade, sendo o principal público respondente das faixas etárias até 24 anos (50%) e de até 35 anos (30%). Entre as 128.479 pessoas ouvidas, 11% identificaram-se como professores ativos ou inativos, sendo 44% da rede pública, 32% da rede privada e outros 32% professores particulares.

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