Covid-19

Queiroga anuncia dose de reforço a profissionais de saúde

Medida vale para trabalhadores da área que tiverem tomado a segunda dose de imunizante contra a Covid-19 há pelo menos seis meses

O Globo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
(vacina contra a covid)

BRASÍLIA - O ministro Marcelo Queiroga anunciou nesta sexta-feira que os profissionais de saúde receberão uma terceira dose da vacina contra a Covid-19. A decisão contemplará os trabalhadores que completaram o ciclo de imunização há pelo menos seis meses, independente do imunizante que já tenham tomado.

O ministério informou que estados e municípios que tiverem vacinas disponíveis já poderão começar a aplicar o reforço no grupo. Segundo a previsão da pasta, as doses devem ser enviadas a partir da próxima semana.

O imunizante aplicado será, preferencialmente, o da Pfizer, assim como para idosos a partir de 70 anos e pessoas imunossuprimidas, isto é, com câncer, HIV ou transplantadas, por exemplo. Uma nota técnica para orientar a revacinação do grupo está em elaboração.

A Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai) se baseou em estudos que mostram queda na proteção das vacinas a partir de seis meses da segunda dose para fixar esse prazo para o reforço. Segundo apurou O Globo, a ampliação da terceira dose para profissionais de saúde já era avaliada desde agosto pelo grupo, formado por membros do ministério e de órgãos governamentais e não governamentais, entre outros.

À época, a pasta aguardava evidências científicas que confirmassem a necessidade de terceira dose para os trabalhadores, considerados grupo de risco para a Covid-19 devido à maior exposição ao vírus. Queiroga também havia solicitado dados sobre a morbimortalidade — índice de óbitos por causa de uma mesma doença dentro de um grupo populacional — desses profissionais de saúde em relação à Covid-19. O material ainda não foi divulgado.

Trabalhadores da área de saúde foram um dos primeiros grupos prioritários a receber a vacina, ainda em janeiro.

Junto a eles, estavam idosos a partir de 60 anos, pessoas com deficiência que moram em instituições e indígenas em aldeias.

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