H1N1

Estado registra 14 casos de Influenza e seis óbitos

Campanha de imunização termina nesta terça-feira; objetivo é prevenir de complicações, óbitos e suas consequências sobre os serviços de saúde

Evandro Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
Maranhão já recebeu mais de 80 milhões de doses de vacina contra a Influenza (H1N1)
Maranhão já recebeu mais de 80 milhões de doses de vacina contra a Influenza (H1N1) (vacina H1N1)

São Luís - O Maranhão registrou, este ano, 14 casos de Influenza A (H1N1) confirmados por laboratório, sendo seis óbitos, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Conforme o Painel de Vacinação Localiza SUS, já foram aplicadas 1.900.120 doses da vacina contra a Influenza no Maranhão, alcançando a marca de 71,8% de cobertura vacinal.

A população em geral, a partir de seis meses de idade, pode ser vacinado em todas as Unidades Básicas de Saúde dos 217 municípios. No total, o estado recebeu 80.039.990 doses, segundo informações do Ministério da Saúde. A campanha nacional prossegue até esta terça-feira, em todo o Brasil.

Na região Nordeste, já foram aplicadas 24.903.169, sendo que o público-alvo é 35.215.112 de doses até agora. Todo ano a vacina da gripe é atualizada com as cepas que mais circulam no mundo. A vacina quadrivalente 2021 imuniza contra H1N1, H3N2 e mais dois vírus Influenza.

A influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A estratégia de vacinação contra a Influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo.

Este ano, é realizada a 23ª campanha. A imunização permitirá, ao longo de 2021, prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e suas consequências sobre os serviços de saúde, além de minimizar a carga da doença, reduzindo os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.

As ações, de acordo com o Ministério da Saúde, continuam a ser extremamente importantes para a proteção contra a Influenza e devem ser mantidas apesar de todos os desafios frente à circulação contínua ou recorrente do SARS-CoV-2. É importante que seja priorizada, segundo o órgão, a administração da vacina contra Covid-19, para pessoas contempladas no grupo prioritário para a Influenza e que ainda não foram vacinadas contra o novo coronavírus.

O infectologista Antonio Augusto Moura, titular do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), diz que a vacina contra a Influenza deve ser tomada para prevenir hospitalizações e mortes por Influenza. “Mas isto, no entanto, não facilita o diagnóstico da Covid-19”, frisa.

Desde o início da campanha, já foram imunizados crianças entre seis meses e menores de seis anos; gestantes; puérperas; trabalhadores de saúde; idosos com 60 anos ou mais; professores das escolas públicas e privadas e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Procurada por O Estado, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou, em nota, que, até a última atualização nesta segunda-feira, dia 3, foram aplicadas 309.290 doses de vacinas contra a influenza, o que representa uma cobertura de 87,15% para a população em geral.

Considerando apenas os grupos prioritários, a cobertura é de 65,5%. Recentemente, o Ministério da Saúde ampliou a cobertura para todos os públicos, ou seja, acima dos 6 meses de idade.

Neste momento, apenas estão com estoque de vacinas contra influenza os postos de saúde Pedrinhas I, São Francisco, C. S. José de Ribamar Frazão, C.S Salomão Fiquene e Policlínica Vila Luizão.

A Semus informou, ainda, que a campanha de vacinação contra Influenza H1N1 nacionalmente ocorre enquanto há estoque disponível. Informa também que já solicitou reforço no número de doses.

SAIBA MAIS

Vacina contra Influenza

  • Posto de saúde Pedrinhas I
  • Posto de Saúde do São Francisco
  • C. S. José de Ribamar Frazão
  • C.S Salomão Fiquene
  • Policlínica Vila Luizão

NÚMERO

80.039.990 doses de vacina contra a Influenza H1N1 foram recebidas pelo Maranhão, do MS

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