Pandemia

Maranhão ultrapassa a marca de 300 mil recuperados da Covid-19

Taxa de recuperados cresceu consideravelmente com a vacinação acelerada no estado, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde; Fiocruz também registrou a queda

Kethlen Mata/ O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
Vacinação é responsável pela redução nos casos graves de Covid-19 no estado
Vacinação é responsável pela redução nos casos graves de Covid-19 no estado (vacina contra a covid)

São Luís – O Maranhão ultrapassou a marca das 300 mil pessoas recuperadas pela Covid-19, após 1 ano e três meses de pandemia no Estado, precisamente, 596 dias. O número foi alcançado na a última quinta-feira (19). Com a aceleração na aplicação da vacina contra o vírus, a taxa de recuperados tem crescido, consequentemente, mais rápido. Por outro lado, o número de 10 mil maranhenses que não venceram a batalha contra o coronavírus, se aproxima. Esses dados são referentes ao último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES), do dia 19 de agosto, o mais recente até o fechamento desta edição.

O Estado analisou os últimos sete boletins divulgados (13 a 19 de agosto) para entender como está a taxa de recuperados da Covid-19. Nesta semana, foi registrada a recuperação de 2.680 pessoas, uma média de 382,8 por dia - inclusive, no dia 18, foram contabilizados 619 registros. Confrontando esses números com o mesmo período de janeiro de 2021 – quando a vacinação contra o coronavírus iniciou no Maranhão –, é possível ver uma tendência diferente. Foram 1.250 recuperados, com a média diária de 178,5.

Comprovada
A análise é comprovada pelo último Observatório Covid-19, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ao longo das duas últimas semanas epidemiológicas (SE), a 31 e a 32, de 10 a 14 de agosto, verificou-se queda da incidência e mortalidade por Covid-19 em todos os estados, com exceção do Rio de Janeiro, que teve alta abrupta no número de casos, acompanhada pelo aumento da ocupação de leitos hospitalares. A queda foi notificada pela oitava semana consecutiva, observou-se a redução do número de casos, internações e óbitos no país, com as vacinas e campanhas de vacinação tendo uma contribuição fundamental no processo.

Idosos
Mesmo com a boa notícia da Fiocruz, a fundação percebeu que ao mesmo tempo que o declínio no número de internações e óbitos é notável, e ocorre em todas as faixas etárias, há uma estagnação nesse declínio para algumas outras, especialmente entre idosos. A Fiocruz acredita que isso gera um alerta para observação cautelosa, nas próximas semanas, para um possível aumento das proporções de internações e óbitos, que dever se concentrar entre a população mais velha, com completa reversão da transição da idade, observada nos meses anteriores.

Desta forma, com a maior cobertura vacinal entre a população adulta, a contribuição relativa das faixas etárias de idosos, que vinha caindo progressivamente, passou a aumentar. Em condições semelhantes (todos vacinados), os mais idosos são mais vulneráveis, embora também caiba observar eventuais perdas da efetividade das vacinas frente a fragilidades do próprio sistema imunológico.

SAIBA MAIS

Vacinação

Como já foi dito antes, a vacinação é a principal responsável pela queda nos números da pandemia. No Maranhão, de acordo com a SES, de 5.447.801 doses distribuídas, 4.580.936 já foram aplicadas.

Segundo o Consórcio de Veículos de Imprensa, 3.274.783 já receberam a 1º dose do imunizante – o que representa 46,03% da população do estado, já os 1.306.153 totalmente imunizados (com duas doses ou dose única) equivalem a 18,36% da população do estado.

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