Sem acordo

Lula afirma que deixa São Luís sem definir apoio a Weverton ou Brandão

Ex-presidente da República afirmou que talvez até o fim do ano tenha um posicionamento sobre a disputa política local; ele fez um apelo por unidade da oposição a Bolsonaro

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
(Lula e Flávio Dino vacina)

SÃO LUÍS - O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou à imprensa no início da tarde desta sexta-feira que deixa o Maranhão sem definir apoio político em relação ao senador Weverton Rocha (PDT) ou ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para a disputa do Governo do Estado em 2022.

Lula disse que a definição deverá ocorrer somente em março de 2022 . Ele fez uma pelo por unidade de todas as correntes políticas de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Weverton e Brandão, pré-candidatos ao Governo do Estado, disputam o apoio do Partido dos Trabalhadores aos seus projetos eleitorais no estado. Ambos participaram de boa parte da agenda de compromissos de Lula na capital.

"Todos nós estamos mais maduros. Todos nós sabemos a necessidade de manter os setores progressistas unidos, todos nós temos a certeza de que é preciso construir uma frente ampla para governar esse país: Porque não é só ganhar, você vai vendo pelas pesquisas que ganhar não é o mais difícil. O mais difícil é a gente fazer o Brasil voltar a crescer, voltar a distribuir renda [...]. Então eu não saio daqui com nenhum acordo. Eu saio daqui com o mesmo desejo, que eu tenho certeza de que é o desejo de todo mundo. Em algum momento nós vamos nos juntar, e tá chegando perto o dia de a gente tomar uma definição. A gente pode ir enrolando vocês até quem sabe o final do ano, mas lá para o mês de março a gente já vai estar cm bastante clareza do que a gente quer", disse.

Vice

Lula também fez referência à possibilidade de o governador Flávio Dino (PSB) compor a sua chapa na condição de candidato a vice-presidente da República no pleito do próximo ano.

Ele disse que Dino tem de entrar na fila, uma vez que já foram cogitados 11 nomes de lideranças políticas e ex-ministros de Governo, para o posto.

Ele também afirmou que prefere por um Parlamento forte para a construção de uma base ampla no Senado Federal e na Câmara dos Deputados.

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