Opinião

De olho nas Olimpíadas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15

Em clima de Olimpíadas de Tóquio e “surfando” no sucesso da skatista maranhense Rayssa Leal, prata nos jogos, a Secretaria de Estado do Turismo lança nesta quinta-feira (5), a campanha “Maranhão: paraíso do kitesurf”. Essa modalidade esportiva fará parte da competição internacional em 2024, em Paris.
A Setur aposta no sucesso da ação para atrair simpatizantes do esporte radical e fomentar o turismo. O Brasil e o mundo vão descobrir o velejo no Maranhão, já que a orla urbana de São Luís - principalmente no trecho da Avenida Litorânea -, a prática do kitesurf é bastante difundida, proporcionando um bonito visual em dias de sol forte. Além da paisagem paradisíaca, o estado oferece condições propícias com ventos fortes principalmente nos meses de agosto a dezembro em praias e lagoas.
O lançamento da campanha, no auditório do Edifício João Goulart, amanhã, às 9h, será feito pelo secretário Catulé Júnior, que apresentará um vídeo promocional e um downwind que será realizado no sábado (7). O velejo – que contará com mais de 120 kitesurfistas - dará início oficialmente à abertura da temporada de ventos no estado.

A orla da capital maranhense é 100% velejável, por isso a escolha do downwind, que significa “a favor do vento”, com saída da praia do Araçagy e chegada na praia de São Marcos a partir das 16h com, aproximadamente, 12 quilômetros de percurso. Além de distribuição de camisas de proteção solar da campanha, os velejadores inscritos contarão com um ponto de apoio na chegada na Litorânea com lounge, ilha de hidratação e som.

Tem sido crescente o número de praticantes do kitesurf que procuram o Maranhão. A Região dos Lençóis Maranhenses se tornou um point do esporte. A geometria das dunas moldadas pelos ventos e as belas lagoas que se formam com a água da chuva é o principal atrativo para os kitesurfistas, que encontram tudo para praticar o esporte cheio de adrenalina, sem esquecer das belezas naturais.

O Maranhão já se destaca no cenário brasileiro do kitesurf. Bicampeão pan-americano, cinco vezes campeão brasileiro e cada dia mais focado em garantir presença na inédita disputa nas próximas Olimpíadas, Bruno Lobo é um dos atletas mais vitoriosos da história do Troféu Mirante Esporte. Depois de conquistar dois troféus, em 208 e 2009 no triatlo, Lobo venceu os quatro prêmios de destaque do kitesurf do Maranhão e foi eleito duas vezes o atleta do ano pelo júri técnico, em 2018 e 2019. Para o kitesurfista, o Troféu Mirante foi um divisor de águas na sua carreira, servindo de estímulo para novos e maiores desafios.

No kitesurf, surfar e velejar em alta velocidade são atividades que se completam, em meio às manobras, giros e saltos que podem alcançar cerca de 20 metros de altura. Para ficar suspensa entre a água e o céu, a praticante usa o que chamam de pipa ou kite (lembra um paraquedas inflado em alguns pontos), que, depois de preso na cintura por uma espécie de cinto chamado trapézio, é impulsionado como vento e responsável por deslizar a pessoa sobre a prancha. Manipulada por uma barra de controle que permite orientar o trajeto, conduzir a velocidade e até “frear”, a pipa varia de tamanho de acordo com o vento e o peso do velejador.

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