Homenagem

80 anos de Ney Matogrosso é celebrado com entrevista exclusiva

Diretor de Olho Nu, documentário completo sobre o cantor e um dos maiores artistas da música popular brasileira, Pizzini fala sobre a importância do cantor e compositor em sua carreira.

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
(ney matogrosso)

São Paulo - No dia 1º de agosto (domingo), o Itaú Cultural coloca no ar, em seu site www.itaucultural.org.br, conteúdo encomendado especialmente para celebrar o aniversário de 80 anos do cantor, compositor e dono de uma voz inconfundível, Ney Matogrosso. Trata-se de uma entrevista exclusiva com o cineasta carioca Joel Pizzini, diretor de Caramujo-Flor (1988), curta-metragem que contou com a atuação de Matogrosso, e Olho Nu (2013), documentário completo sobre a vida e carreira do artista, com shows antológicos e imagens de arquivo.

As duas produções audiovisuais estão disponíveis na Itaú Cultural Play, plataforma de streaming da instituição, inteiramente dedicada ao audiovisual e cinema brasileiro. O acesso é por www.itauculturalplay.com.br e pelos dispositivos móveis IOS e Android.

“Ineysgotável” é o termo inventado e usado por Pizzini para definir a pessoa e o artista, Ney Matogrosso, que foi um dos entusiastas de sua carreira como cineasta. “Eu não tinha feito nada até o lançamento do Caramujo-Flor, meu primeiro filme e que o Ney abraçou”, conta o diretor carioca. “Na época, apresentei o projeto de arte para ele, que ficou muito siderado e quis fazer o filme de qualquer maneira.”

Assim, o curta-metragem baseado na obra de Manoel de Barros e sua trajetória no Pantanal ganhou atuação de Ney Matogrosso. Como a ideia do diretor seria reunir grandes intérpretes do Mato Grosso do Sul no filme, o cantor foi convidado para integrar o elenco que ainda teve Rubens Correa, Aracy Balabanian e Almir Sater.

Outra produção de Pizzini, Olho Nu é um documentário que explora a personalidade magnética de Matogrosso, suas ideias sobre a vida e a música, além mostrar imagens de seus shows memoráveis e de bastidores. “No filme, ele tinha de ser essa figura muito maior que a sua biografia. Não fazia sentido a gente fazer só uma biografia, isso o jornalismo da conta”, conta Pizzini. “O importante era trabalhar Ney atravessando a história do Brasil”, conclui.

O cineasta revela ainda que o músico acompanhou toda a criação do filme, mas que ele lhe deu total liberdade para a conclusão da obra. “Ney é um artista completo, diretor, maquiador, iluminador e produtor. Na construção do filme, havia um diálogo muito criativo onde nós discutíamos questões que fossem coerentes com o universo dele”, conclui.

A entrevista completa fica disponível no site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) no dia 1º de agosto, data do aniversário de Ney Matogrosso.

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