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Visão empreendedora, dedicação e persistência

Com muita dificuldade e percalços, a empreendedora maranhense conseguiu abrir o próprio negócio e já tem duas unidades das Óticas Márcia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
Márcia Almeida investiu no ramo de óticas após muitas dificuldades
Márcia Almeida investiu no ramo de óticas após muitas dificuldades (Márcia )

São Luís - Ela trabalha no ramo de óticas há 20 anos, mas começou como vendedora, assumindo, mais tarde, a função de gerente. No entanto, Nilvana Márcia Almeida Santos não se acomodou e acreditou que poderia ir mais longe, abrindo seu próprio negócio. Atualmente, é proprietária de duas unidades das Óticas Márcia, empresa com a qual pretende melhorar o padrão de atendimento dentro do segmento.

Márcia Almeida tem uma trajetória de muito esforço e persistência. Na verdade, ela atuava no ramo automotivo, tendo trabalhado para empresas de renome na cidade. Depois, foi chamada para a gerência de uma ótica, lá permanecendo por seis meses.

Quando deixou o emprego, colocou o pé na parede e resolveu empreender, já que havia acumulado bastante experiência. “Eu tive um insight e resolvi colocar a ideia em prática. Comecei com muita dificuldade e quase nenhum recurso: apenas dez armações, uma mesa, três cadeiras e muita fé em Deus”, recorda.

A empresária precisou de muito jogo de cintura para conseguir tocar o empreendimento insipiente. “Vendia um par de óculos, mas tinha dificuldades para tirar do laboratório, por falta de dinheiro. Era preciso uma segunda compra para que, com a entrada, eu desse continuidade ao processo. Cheguei a sair de casa várias vezes com apenas dez reais no bolso, ou seja, somente com o dinheiro da passagem. Meu funcionário era um amigo que trabalhava de graça e está comigo até hoje”, relembra.

Pandemia - Márcia tinha um caderno, onde anotava os débitos dos clientes, que pagavam de forma parcelada. “Eu tinha de acreditar nos meus clientes ou não venderia nada. As coisas começaram a apertar na pandemia, com o lockdown. Passada essa fase turbulenta, mas ainda na pandemia, meu marido, Antônio Carlos, que havia perdido o emprego, passou a trabalhar comigo e, daí em diante, conseguimos triplicar o faturamento, por meio do sistema delivery”, conta.

Márcia conseguiu alavancar a empresa com sua persistência, criatividade, comunicabilidade e carisma. Conquistava os clientes com seu jeito carinhoso e atencioso, explicando a forma correta de usar os óculos e, assim, eles voltavam.

“É um ramo de atividade que não para de crescer, principalmente nos últimos anos, em decorrência do uso exacerbado das tecnologias, a exemplo dos celulares, resultando em mais brasileiros com problemas de visão. E em sendo um serviço com alta demanda, é preciso humanizar o atendimento, acompanhando o passo a passo da aquisição do produto, inclusive no pós-venda”, frisa.

Hoje, ela conta com a ajuda da família para tocar as duas unidades das Óticas Márcia, sendo uma no Centro e outra no bairro Cohatrac. “Nós estamos ainda mais focados e engajados nas redes sociais, que nos ajudam bastante a divulgar a nossa marca. Meu sonho é criar uma rede de óticas, mas apenas quando eu me sentir preparada, para que possa manter o padrão, embora com várias unidades. Por enquanto, pensamos em treinamentos, que são muito importantes nesse negócio. E sempre digo que o importante é não parar, pois movimento gera movimento”, finaliza.

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