Mercado de trabalho

Mais de 20 mil vagas de emprego geradas no primeiro semestre no Maranhão

Dos 5 setores acompanhados pelo Novo Caged, Serviços foi o que mais criou postos de trabalho formais no Maranhão nos primeiros 6 meses de 2021

Ribamar Cunha / Editor de Economia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
De janeiro a junho deste ano, foram criadas exatas 20.161 vagas de emprego formais no Maranhão
De janeiro a junho deste ano, foram criadas exatas 20.161 vagas de emprego formais no Maranhão (geração de emprego)

São Luís - Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que no primeiro semestre deste ano, os efeitos da pandemia no mercado de trabalho maranhense foram significativamente menor que igual período de 2020. De janeiro a junho de 2021 foram criados 20.161 vagas de emprego com carteira assinada (postos formais), enquanto no mesmo intervalo de tempo do ano passado, o estado amargou a eliminação de 3.457 postos de trabalho.

Segundo o Novo Caged, com exceção de janeiro, quando foram fechadas 151 vagas no Maranhão logo no início de 2021, nos demais meses, houve uma recuperação, mesmo com o advento da segunda onda da pandemia. Em fevereiro foram criados 3.159 postos de trabalho, elevando-se para 3.733 em março. Em abril houve um pequeno recuo, mas o saldo foi positivo com 2.911 vagas. A curva voltou a ascender em maio com a abertura 3.613 novos postos, e chegando a dobrar em junho, com 6.745 vagas geradas.

Dos cinco setores econômicos acompanhados pelo Novo Caged, o que mais criou vagas de trabalho no Maranhão, no primeiro semestre deste ano, foi Serviços, com 9.659 postos de trabalho, abrangendo as subatividades de informação, comunicação e atividades financeiras, profissionais e administrativas, serviços domésticos, transporte, armazenagem e correios, alojamento e alimentação, entre outras.

Em seguida vem o segmento de Comércio, com a geração de 4.748 vagas no período; a Agropecuária com 2.609 postos (agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura); a Construção Civil, com 1.812 vagas; e a Indústria, que abriu 1.184 postos de janeiro a junho deste ano.

Empregos no Brasil

No primeiro semestre deste ano foram criados 1.536.717 empregos com carteira assinada no país. O saldo positivo nos primeiros seis meses de 2021 é resultado de 9.588.085 contratações e 8.051.368 demissões. O dado é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

No mês de junho, foram gerados 309.114 novos postos de trabalho. O número é superior ao de maio, quando foram criados no país 280.666 empregos com carteira assinada. Em junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas, pesquisados, tiveram resultado positivo. Todas as unidades da federação geraram empregos em junho.

O setor de serviços foi o que mais abriu novos postos de trabalho em junho (125.713 postos), distribuído principalmente nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Em seguida aparece o setor de comércio (72.877 postos). “Comércio e serviços que foram os setores mais impactados pela Covid-19 são os que agora geram mais empregos durante a retomada”, comentou o ministro Paulo Guedes. A indústria geral gerou 50.145 postos, a agricultura 38.005 postos e a construção 22.460 postos.

Mais

Acordos do BEm

Em junho, 2.547.548 trabalhadores estavam sendo contemplados pela nova rodada do Benefício Emergencial de Prorrogação do Emprego e da Renda (BEm). O programa tem o objetivo de amenizar as dificuldades enfrentadas por empregadores e trabalhadores em razão dos impactos provocados pela Covid-19.

O setor de serviços (1.543.453 acordos) é o que mais utiliza o BEm, seguido por comércio (755.465 acordos) e indústria (682.937 acordos). Os estados que concentram mais acordos do BEm correspondem a São Paulo (845.994 acordos), Minas Gerais (311.925) e o Rio de Janeiro (301.177).

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