SÃO PAULO - Justiça proibiu um megaevento preparado para receber o presidente Jair Bolsonaro, no sábado, 28, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. A recepção reuniria duas mil pessoas e havia sido autorizada por decreto pela prefeitura. O juiz Darci Beraldo acatou ação do Ministério Público contra o evento, alegando que sua realização contrariava regras sanitárias de prevenção à Covid-19.
O governador João Doria (PSDB) anunciou ontem a abolição no limite de funcionamento e ocupação em estabelecimentos comerciais, mas apenas a partir de 17 de agosto. Até lá, vigora uma fase de transição em que a ocupação pode chegar a 80%. Os eventos com público em pé ou que podem causar aglomerações não foram liberados, segundo o governo.
No último dia 13, o prefeito Ed Thomas (PSB) assinou decreto permitindo 1.200 pessoas na recepção ao presidente. Na terça, 27, porém, o prefeito editou novo decreto autorizando a presença de 2 mil apoiadores.
Após a decisão judicial, o prefeito publicou mais um decreto, retirando a permissão para o evento bolsonarista.
Segundo a nota, o decreto mantém a declaração de hóspede oficial do município para o presidente da República. Durante a agenda no Hospital do Câncer, Bolsonaro deverá receber os prefeitos da União dos Municípios do Pontal do Paranapanema (Unipontal).
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