Opinião

A nossa "Fadinha"

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15

Com um ano de atraso por causa da pandemia e forte rejeição popular dos japoneses, os Jogos Olímpicos, de Tóquio 2020 se tornaram o assunto do momento, conseguindo ofuscar o noticiário nacional sobre a Covid-19. E a mais destacada conquista foi proporcionada pela menina maranhense da cidade de Imperatriz, Rayssa Leal, 13 anos, que ficou com a segunda colocação – medalha de prata - na modalidade skate street. Um feito memorável. Ela levou o esporte brasileiro à loucura na madrugada de segunda-feira.

Ao se tornar a atleta do Brasil mais nova a ganhar uma medalha, “Fadinha”, como é conhecida, ganhou projeção na imprensa nacional e mundial e ontem foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Milhares de pessoas, entre muitos famosos, não pouparam elogios à descontração e ao talento de Rayssa, entre outras qualidades destacadas nos noticiários. Foram mais de três milhões de novos seguidores nas redes sociais em menos de 24 horas. Muitas pessoas também aproveitaram para cobrar do governo brasileiro mais apoio aos esportes, invocando que muitas Rayssas existem no país e que só precisam de uma oportunidade, um investimento.

A pequena gigante maranhense já inscreveu seu nome nos Jogos Olímpicos. Para chegar à competição, com 13 anos, “Fadinha” é resultado de um sucesso muito rápido. Aos 11, foi campeã brasileira, mesma temporada em que se tornou a mais jovem a ganhar uma etapa do circuito mundial. Também chegou ao vice-campeonato do mundo em 2019.A ida para a final olímpica foi de alegria para Rayssa, mas frustrante para as outras brasileiras, que ficaram fora: Pâmela Rosa e Leticia Bufoni.

O que chama também a atenção da imprensa, além do talento sobre o skate, é a desenvoltura em se expressar, como um profissional com longa experiência em competições nacionais e internacionais. A primeira vez que ela subiu em cima de um skate foi aos 6 anos, quando seus pais lhe deram o equipamento de presente. Um ano depois, já estava competindo. O mais impressionante é que Rayssa aprendeu tudo por conta própria, sozinha. A garota assistia a vídeos dos seus ídolos no celular e depois ficava repetindo insistentemente as manobras. Tanto esforço deu certo e, agora, a pequena Rayssa Leal é medalhista olímpica.

E, para além da medalha da Fadinha, o domingo foi de diversão na capital. A presença de um excelente público na Feirinha São Luís, no último domingo, 26, demonstrou que o maranhense estava ansioso pelo retorno desse evento, que já está consagrado como uma das melhores opções de lazer da cidade. Com um novo formato, a feirinha oferece diversão para adultos e crianças. Destaque também para a exigência dos protocolos de segurança contra a Covid-19.

Uma boa notícia para o início da semana: com média móvel de 1.101,4 mortes por Covid-19, a pandemia no Brasil voltou ao patamar de queda. A taxa é a mais baixa desde 23 de fevereiro e 15% menor do que a apurada em 11 de julho. Já a média de casos está em estabilidade, com 44.584,1 infectados diários, número 2,51% mais baixo do que o registrado há duas semanas.

Sem esquecer que o avanço da campanha de vacinação é o principal responsável pelo recuo dos índices. Até o domingo, 45,4% da população – ou mais de 95,4 milhões de pessoas – receberam ao menos uma dose de um imunizante, enquanto 15,9% – 33,5 milhões – receberam as duas. Além disso, outras 4.045.166 de pessoas foram inoculadas com o fármaco de dose única da Janssen.


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