A turma antenada certamente frequentou ou pelo menos já ouviu falar da Nabuxk. A barraca de caipirinhas estilosa surgiu despretensiosamente nas areias de São Luís, no fim de agosto passado, despontando rápido como hit dos fins de semana. Até dar um tempo das atividades, em fevereiro, com a volta do arrocho às restrições da pandemia.

Idealizado por três amigos, a princípio, com o intuito de descolar um extra nesse momento de instabilidade econômica, o projeto acabou criando todo um hype em torno de si. É que a Nabuxk trouxe algo além do que apenas servir drinks.

Os sócios Aster Coubert (modelo e jogador de basquete), Ciro Monteiro (videomaker) e Pedro Albuquerque (advogado) misturaram nessa coqueteleira suas redes de contatos, conferindo uma base de pluralidade à receita que ainda traz música, moda e sustentabilidade. Pra completar a combinação: propósito. O coquetel perfeito, pois.

A inspiração veio de carrinhos de caipirinhas que eles viram em Jericoacoara (CE). O nome, da busca (sacou?) do trio por crescimento, se expandir e ter um negócio autoral. O "xk" no final é um deboche maroto com o sotaque carioca, já que a Nabuxk começou no início da febre do "Posto A" (na Península), nome este que é uma alusão aos postos que identificam as praias do Rio de Janeiro.

O investimento inicial foi de R$ 400, que eles pegaram emprestado. Tudo investido nos materiais das caipirinhas. Fora isso, eles só levaram uma mesa de casa e um cartaz de cartolina. Logo no primeiro dia foi alcançado o retorno desse valor. E em poucos fins de semana já estavam chegando a vender mil caipirinhas por dia.

O corpo a corpo na praia foi efetivo. Mas o trabalho começava antes, com a promoção nas redes sociais. Houve todo um planejamento de marketing traçado. Foi tal que, em pouco tempo, a Nabuxk chegou próximo de dez mil seguidores e, volta e meia, é mencionada no twitter - mesmo estando parada há quase seis meses. A propósito: o perfil no Instagram é @nabuxk.

Depois desse tempo todo parada, a Nabuxk se prepara para voltar este fim de semana. Ela volta fincar suas instalações na Litorânea, ali ao lado do bar Raízes (no antigo começo da extensão da avenida).

E o trio retorna cheio de novidades. A começar por receita nova. Além das caipirinhas tradicional (de limão) e maracujá com limão, eles estão às voltas com um novo sabor, que vai se chamar "Nabuxk".

O projeto agora também tem um endereço próprio como base, batizado de "Mansão Nabuxk". O espaço vai funcionar como deposito, escritório e, logo logo, cenário para festas e outras ideias que eles estão em mente. A conferir...

A Nabuxk também estreia seu braço de moda. Será lançado neste fim de semana o bucket feito em parceria com a Restinga, marca local com pegada sustentável (é com auxílio dela, inclusive, que é feita a coleta de lixo da barraca). E já está em produção uma coleção própria, que vai refletir o lifestyle da comunidade que o projeto agrega.

Agora a coisa vem mais profissionalizada, com uma equipe que envolve 35 pessoas, entre batedores, cortadores de frutas, pessoal da logística e administrativo. Sem contar nas parcerias de sempre, como as DJs residentes Leonor e Gabriella Leão (que, aliás, são maravilhosas).

Eu confesso que ainda não conheço o drink. Mas já me refresco com o frescor, a autenticidade e arrojo da Nabuxk. Um brinde!

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