Combate

40 militares do 24º BIS vão participar da Operação Samaúma

Essa ação é conduzida pelo Comando Conjunto Norte e tem como foco combater crimes ambientais no estado paraense

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
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. (24BIS)

São Luís - Quarenta militares do 24º Batalhão de Infantaria de Selva (24ºBIS), Batalhão de Caxias, vão para Altamira, no Pará, partir neste sábado, 17, para participar da Operação Samaúma. O trabalho é conduzido pelo Comando Conjunto Norte (CCjN) e tem como objetivo conter crimes ambientais nas unidades federais de conservação ambiental, em área de propriedade ou sob a posse da União na região.

Na manhã de sexta-feira, 16, o comandante do 24º BIS, tenente-coronel Sérgio Rendeiro, realizou na sede do quartel, no João Paulo, um briefing em que toda a tropa, que vai participar da operação, estava em forma e recebeu as orientações finais sobre o trabalho que será executado no Pará.

Sérgio Rendeiro declarou que esse evento teve como intuito de verificar a preparação e transmitir as orientações para a tropa. Durante a missão, esses militares vão realizar ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, principalmente, no tocante ao desmatamento ilegal.

O tenente-coronel também explicou que todas as ações vão ocorrer nas áreas ambientais e em conjunto com os órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública. No decorrer da operação, eles vão contar com o Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP). Esta ferramenta é operada pelos militares da Força Aérea Brasileira (FAB) e possui tecnologia de identificação termal que disponibiliza imagens de satélite para melhor identificação e diagnóstico dos locais com possíveis problemas ambientais.

Os militares do 24º BIS vão partir no sábado, 17, do aeroporto Marechal Cunha Machado, no Tirirical, na aeronave da FAB com destino a Altamira. Nesta cidade, eles vão ficar alojados na sede do 51º BIS na companhia dos militares dos batalhões dos outros estados, que também serão empregados na operação Samaúma.

Planejamento
Representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis como também da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém do Pará, Corpo de Bombeiros Militar, a Defesa Civil, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, da Fundação Nacional do Índio, da Polícia Militar Ambiental do Pará e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia realizaram uma reunião, no último dia 9, no Quartel-General Integrado em Belém, para traçar as ações da operação e sendo que uma delas foi a inserção do SARP.

Desde o dia 28 de junho, o CCjN, por determinação federal, emprega tropas das Forças Armadas para ações de garantia da lei e da ordem com a Operação Samaúma, que ocorre em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e mediante requerimento do Governo do Estado do Pará.

Conforme o Decreto nº 10.730, de 28 de junho de 2021, a atuação dos militares do CCjN ocorre nos municípios de Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, São Félix do Xingu e Trairão e seguem até o dia 31 de agosto de 2021. O nome da operação homenageia a árvore conhecida como rainha da Amazônia, que guarda e distribui água para outras espécies e também pode ser chamada de mafumeira, sumaúma e kapok.

Experiência
A tropa do 24ºBIS já participou de operações voltadas para combater o crime ambiental. Em setembro do ano passado, os militares foram empregados na Operação Verde Brasil 2. Esta ação tinha o objetivo de fiscalização e conscientização ambiental na cidade de São Luís, com o propósito de inibir a prática de crimes ambientais e orientar a população maranhense quanto à importância da preservação do meio ambiente e do combate às queimadas.

Esse cerco foi deflagrado em parceria com Polícia Rodoviária Federal (PRF), sendo desenvolvida no km 14 da BR–135, importante via de acesso à capital. Eles também já participaram das operações Cabo Orange, Garantia da Votação e Apuração das Eleições, Verde Brasil I, Pedro Teixeira, Apollo Resk e Covid-19.

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