Opinião

São Luís na frente

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16

Mais uma vez São Luís larga na frente na corrida pela vacinação no país com o anúncio da aplicação da primeira dose de imunizante em adolescentes de 12 a 17 anos. No domingo, 11, foi aberto o cadastro para vacinação deste público, que começará nesta terça-feira, 13, segundo a Prefeitura. A imunizaç dessa faixa etária é considerada extremamente importante para chegar ao benefício coletivo de imunidade de rebanho. Algumas capitais do país anunciam a vacinação de adolescentes para agosto/setembro.

Apesar de o Brasil vivenciar números mais baixos na pandemia em relação há algumas semanas, o patamar em que o país está ainda é superior ao pior dia de 2020. Para o epidemiologista Pedro Hellal, os adolescentes aparentam ser um público que não vai recusar a possibilidade de se vacinar e que, portanto, deve aderir à campanha. São adolescentes que já estão acostumados a tomar vacina, já são de uma geração que tomou muita vacina na infância e que, em geral, acredita na ciência.

Não existem dúvidas que quanto mais rápido a vacinação em São Luís avança, mais a cobertura vacinal passa a ser significativa, fazendo com que a transmissibilidade e a possibilidade de surgirem novas variantes diminuam. A vacinação de jovens já passou a ser incluída nos programas de vacinação de países que estão mais avançados na cobertura vacinal.

Desse modo, é pertinente avançar na vacinação dessa população também no Brasil. Lembrando que, entre os adolescentes, também tem população de risco. A vacina da Pfizer é o único imunizante, até o momento, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) para vacinação de crianças e adolescentes no Brasil.

A campanha de vacinação no Brasil contra a Covid-19 começou em 18 de janeiro de 2021. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) orienta que as vacinas sejam disponibilizadas por faixa etária com intervalos de cinco anos. No entanto, Estados e municípios podem definir o cronograma, com agendamento ou não para que a vacina seja dada, conforme a disponibilidade de doses.

Segundo o PNI, os primeiros a receber vacinas foram os profissionais de saúde da linha de frente do combate à covid-19, idosos com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência, que vivem em residências inclusivas, e indígenas aldeados. Atualmente, as pessoas com comorbidades e a população adulta estão sendo vacinadas no Brasil.

Na última semana, o número de internações e mortes por Covid diminuiu no Brasil. Ainda é uma queda pequena, mas apoiada nos números da vacinação. Nas faixas etárias acima de 60 anos, a média de vacinados com a segunda dose, ou com a vacina de dose única, é muito mais alta do que a média total. Acima dos 70 anos, está quase em 90%.

No domingo, 11, o país registrou o menor número de mortes em 24 horas por Covid-19 desde 21 de fevereiro: 595. A média móvel de óbitos ficou em 1.295,9, 22, 13% menor do que o aferido há duas semanas. A aceleração do processo de vacinação também tem impulsionado o declínio no número de contaminados: nas últimas 24h, foram confirmados 20.937 novos diagnósticos. Menor número desde 4 de janeiro, o índice também representa queda de 35% na média móvel de casos, que está em 45.733,1, em comparação com catorze dias atrás.

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