Morte

Polícia investiga assassinato de travesti

A vítima foi morta a tiros e, de acordo com AMATRA, no ano passado houve nove assassinatos de trans no Maranhão

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16

Maranhão - A Polícia Civil está investigando o assassinato da travesti Dani, ocorrido durante a madrugada de sexta-feira, 9, no residencial Leolar, na cidade de Açailândia. Dados da Associação Maranhense de Travestis e Transexuais (AMATRA) revelam que somente no ano passado nove pessoas LGBT foram brutalmente mortas no Maranhão. Entre estes casos, três ocorreram na Grande Ilha.

A polícia informou que a vítima foi achada morta por populares e acionaram os militares. A área do crime foi isolada e a polícia constatou que havia marcas de tiros no corpo, que foi removido para o hospital para ser autopsiado.

O resultado dos exames periciais serão encaminhados para a Delegacia Regional de Açailândia. Algumas testemunhas já foram ouvidas na delegacia. A polícia não informou a motivação do crime e até o período da tarde de sexta-feira, 9, não havia registro de prisão dos acusados.

No ano passado, o Brasil assegurou para si o primeiro lugar no ranking dos assassinatos de pessoas trans no mundo, com um quantitativo de casos que se mantiveram acima da média. De acordo com o Dossiê Assassinatos e Violência Contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2020, da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o país teve 175 assassinatos, todos contra pessoas que expressavam o gênero feminino em contraposição ao gênero designado no nascimento.

Descarga elétrica
Uma jovem, de 19 anos, morreu de descarga elétrica no começo da tarde de sexta-feira, 9, quando descia de uma escada de ferro da residência de uma amiga, localizada no bairro do Areinha. A polícia informou que mais três pessoas também sofreram descarga elétrica, mas não correm risco de morte.

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