São Luís - O Poder Judiciário afirmou ontem que José Ribamar Silva Saraiva foi condenado a 28 anos, dois meses e quatro dias de reclusão pelo crime de feminicídio, que teve como vítima Elayne Ingridy Diniz Pereira. O caso ocorreu no dia 16 de abril de 2019, no Calhau.

A sessão de julgamento ocorreu no fórum do Calhau, na quinta-feira, 8, e foi presidida pela juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Rosângela Santos Prazeres Macieira, titular da 1ª Vara do Júri. Na acusação atuou a promotora de Justiça, Cristiane Coelho Maia Lago, enquanto, a defesa do réu foi feita pelos advogados Tacílio Santana Filho e Jéssica Cardoso de Oliveira.

Os parentes da vítima estiveram presentes no júri. Essa é a segunda condenação por feminicídio nesta semana. Na madrugada do último dia 5, Lucas Leite Ribeiro Porto foi condenado, pelo Conselho de Sentença do 4º Tribunal do Júri, a 39 anos de reclusão. Ele foi condenado de ter estuprado e assassinado a publicitária Mariana Costa, em novembro de 2016.

Crime
Elayne Pereira desapareceu no dia 16 de abril de 2019 e encontrada morta após quatro meses em uma área de matagal, na Avenida Jerônimo de Albuquerque, nas proximidades do Hospital Carlos Macieira, no Calhau.

Ainda conforme a denúncia do Ministério Público, a vítima estaria se relacionando com o réu, José Ribamar Silva Saraiva, e laudos periciais, como a geolocalização dos aparelhos celulares de ambos, apontou estar no mesmo local no dia do desaparecimento de Elayne Pereira. Na denúncia também consta que no dia do desaparecimento da vítima foram efetuadas 14 ligações entre ela e o réu.

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