Flávio Dino diz que CPI do Senado está sendo coagida
Declaração do chefe do Executivo maranhense, nas redes sociais, ocorreu após as Forças Armadas terem publicado nota de repúdio contra o senador Omar Aziz, presidente da CPI da Pandemia
SÃO LUÍS -
O governador Flávio Dino (PSB) afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado da República está sendo coagida. A declaração do chefe do Executivo ocorreu após as Forças Armadas do país emitirem uma nota de repúdio ao senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente do colegiado no Parlamento.
Para Dino, não houve na história política recente do país ato semelhante com alguma outra CPI instalada no Congresso Nacional.
“Todos os governos, após a ditadura militar, foram investigados em CPIs. Todas funcionaram. A única que está sendo coagida é esta da pandemia. Isso é inaceitável. Civis e militares devem respeitar a Constituição e o Senado. Ameaça é coisa de miliciano”, disse.
Antes disso, Flávio Dino já havia reagido à nota publicada pelo Ministério da Defesa contra o senador que conduz a CPI no Senado. Ele classificou a manifestação das Forças Armadas de abusiva.
"Nota militar contra o presidente da CPI do Senado, Omar Aziz foi desproporcional e abusiva. A indignação cívica deve ser contra alguns militares que se meteram em transações mal explicadas e em desastres gerenciais. Ninguém está acima da lei", escreveu em seu perfil em rede social.
Imbróglio
A crise entre as Forças Armadas e a CPI ganhou corpo na noite da última quarta-feira, 7, quando o Ministério da Defesa publicou a nota de repúdio em desfavor do senador do PSD. O documento foi assinado pelo ministro Braga Netto e pelos comandantes das Forças Armadas, depois de o presidente da CPI ter afirmado que fazia "muitos anos" que o Brasil não via "membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo".
Na nota de repúdio, o Ministério da Defesa afirmou que Aziz foi leviano. "Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos", destacou trecho da nota.
Depois de publicado o documento e da forte repercussão no país, Aziz afirmou que não seria intimidado pelas Forças Armadas, e cobrou respeito ao Senado Federal.
O presidente do Senado, por sua vez, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o mal-entendido entre o presidente da CPI e o Ministério da Defesa já havia sido “suficientemente esclarecido”. Ele também disse que o tema está encerrado.
Todos os governos, após a ditadura militar, foram investigados em CPIs. Todas funcionaram. A única que está sendo coagida é esta da pandemia. Isso é inaceitável. Civis e militares devem respeitar a Constituição e o Senado. Ameaça é coisa de milicianoFlávio Dino, governador do Maranhão pelo PSB
Na nota de repúdio, o Ministério da Defesa afirmou que Aziz foi leviano.
"Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos", destacou trecho da nota.
Depois de publicado o documento e da forte repercussão no país, Aziz afirmou que não seria intimidado pelas Forças Armadas, e cobrou respeito ao Senado Federal.
O presidente do Senado, por sua vez, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o mal-entendido entre o presidente da CPI e o Ministério da Defesa já havia sido “suficientemente esclarecido”. Ele também disse que o tema está encerrado.
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