Opinião

Um alemão chamado Cláudio Vaz

Benedito Buzar

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Cláudio Alemão quando comemorava oitenta anos de vida, em companhia dos amigos Benedito Buzar, Mauro Fecury e professor Dimas.
Cláudio Alemão quando comemorava oitenta anos de vida, em companhia dos amigos Benedito Buzar, Mauro Fecury e professor Dimas. (claudio vaz)

Mais uma personalidade da minha geração partiu do nosso convívio, logo ele que, ao longo da vida, sempre foi um cara saudável, esportista, que detestava bebida alcoólica e cigarro, não tinha inimigos e só fazia o bem.

Cláudio Vaz dos Santos, mais conhecido por Alemão, devido ao seu porte atlético, foi uma figura humana com ativa participação em numerosas e diversificadas ações na sociedade maranhense, onde sempre se conduziu com altivez e dignidade.

Ao longo de sua positiva e reconhecida atuação na vida esportiva e social desta cidade, Alemão exerceu cargos públicos nas esferas municipal e estadual, sem deixar o nome marcado por práticas nocivas e interesses inconfessáveis, ao contrário, sempre se notabilizou por iniciativas saudáveis e ações que resultavam em benefícios de grande alcance social e destinadas sobretudo à juventude maranhense.
Um homem como Cláudio Vaz dos Santos não merecia ter o final de vida que teve, sofrendo alguns anos em função de doenças e enfermidades que lhe tiraram o prazer da sadia convivência com os familiares e amigos.

Mauro Fecury, amigo inseparável de Alemão, teve a feliz ideia de deixar o nome de Cláudio Vaz dos Santos perpetuado num espaço esportivo localizado na Universidade CEUMA, para não ser jamais esquecido pelo que fez em favor da juventude maranhense.
Como disse um poeta, com a morte de Cláudio Alemão, apaga-se uma luz na terra, mas acende-se uma no céu.

Projeto Reviver
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, está executando um projeto semelhante e com o mesmo nome dado pelo Epitácio Cafeteira, quando governava o Maranhão.
Trata-se do Projeto Reviver. O de Cafeteira, tinha a finalidade de construir obras e restaurar casarões e sobrados, localizados no centro da cidade, sobretudo na Praia Grande.
O de Eduardo Paes, tem o mesmo objetivo.

Terceira via
Como eu já declarei, tempos atrás, nesta coluna, eu não votarei para a Presidência da República nos dois principais nomes que aparecem nas pesquisas de opinião Pública: Jair Bolsonaro e Lula da Silva.
Estava torcendo para surgir um terceiro nome e com capacidade e lisura moral para governar o Brasil.
Acho que encontrei o nome para figurar como terceira via: o da senadora Simone Tebet, competente, honesta e brava.

Candidato gastronômico
Quem vem de Brasília, faz uma revelação sensacional sobre o senador Weverton Rocha, na sua volúpia de ser o futuro governador do Estado.
O que ele vem gastando para oferecer de almoços e jantares em sua residência, com o objetivo de se viabilizar como sucessor de Flávio Dino é algo nunca visto.
Dizem que o seu maior sonho é botar na mesma mesa o governador Flávio Dino e o presidente Jair Bolsonaro, tendo como prato de resistência os mariscos do Maranhão.

Esperança de longevidade
Estudos científicos, revelaram que a Covid-19 fez o Brasil perder uma década de avanços em esperança de longevidade, sobretudo entre homens idosos.
Com base nesses estudos, no Maranhão, a queda de expectativa de vida em 2021 foi de um ano e meio.

Deus e o Brasil
O presidente Jair Bolsonaro disse que só Deus o tira do cargo que ocupa.
Como Deus é brasileiro, só Ele pode salvar o nosso país.

Vagas na ABL
Por conta da Covid-19, do ano passado aos nossos dias, morreram na Academia Brasileira de Letras cinco intelectuais: Antônio Carlos Secchin, Alfredo Bosi, Murilo Melo Franco, Afonso Arinos de Melo Franco e Marco Maciel.

Para uma dessas vagas, concorre e com chances de ser eleito, o poeta maranhense Salgado Maranhão.
Em Brasília e São Luís há um movimento visando convencer outro maranhense, o renomado escritor Ronaldo Costa Fernandes, a também disputar uma das cadeiras da Casa de Machado de Assis.

Prece por Marly
Marly Abdala, viúva do saudoso empresário Alberto Abdala, foi internada no UDI Hospital, para livrar-se desse maldito vírus, que vem destruindo a humanidade.

Marly, pela sua conduta retilínea na sociedade maranhense e dedicação em favor dos mais necessitados, como política ou cidadã, os que privam de sua amizade torcem e fazem preces para ela sair dessa internação hospitalar rapidamente e completamente curada.

De Comunista a Socialista

Dias atrás, o governador Flávio Dino, assistido por amigos e correligionários, trocou o comunismo pelo socialismo, que são posturas políticas, filosóficas e ideológicas bem diferenciadas.

Em poucas palavras, se comunista é ser adepto do marxismo-leninismo, do materialismo dialético e da preponderante intervenção do Estado na vida econômica e social, o socialista defende ações que se movem rigorosamente no âmbito das instituições liberal-democráticas, aceitando, dentro de certos limites, a função positiva do Estado no mercado e da propriedade privada.

Para um agente político do porte de Flávio Dino e pela maneira como se movimenta no cenário partidário brasileiro, indiscutivelmente, tomou uma decisão certa, inobstante ter sido filiado ao Partido Comunista jamais devorou criancinhas ou defendeu propostas de encontro às leis vigentes.

Quando afirmo que ele acertou trocar o Partido Comunista pelo Partido Socialista, o faço na condição de seu padrinho de batismo e por conhecê-lo desde os primeiros anos de vida, quando tive a oportunidade de acompanhar a sua brilhante trajetória estudantil, jurídica e política, o que me investe de autoridade para dizer, “em alto e em bom som”, lembrando o seu saudoso pai e meu compadre Sálvio Dino, que Flávio, desde os tempos de estudante secundarista e universitário, sempre abraçou as causas da esquerda democrática, sob a bandeira da qual lutou contra atos inidôneos praticados pelos donos do poder e a favor da justiça social.

Mesmo vestindo a camisa do PC do B, o governador nunca deu qualquer demonstração de querer passar por cima das leis ou tentar implantar no Maranhão uma estrutura administrativa e política com base no marxismo-leninismo ou se apoiasse em cartilhas autoritárias, para praticar atos de confronto ao ideário democrático.

Ao contrário, sempre se apoiou nas leis e nas Constituições, para encontrar soluções dos problemas do povo, com base no diálogo e no entendimento.

Ainda que tenha pela frente um presidente da República, que não lhe dispensa o mínimo de respeito e consideração, o governador Flávio Dino discorda frontalmente de Jair Bolsonaro, quanto à maneira como desgoverna o país e pelas sandices que proclama e faz diariamente no exercício do cargo que ocupa.

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