COLUNA SOCIAL

Princesas da moda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16

As divinas Yara e Yacy Sá estão de volta aos holofotes da moda nacional.

As gêmeas maranhenses, que tomam conta da cena paulistana, foram musas da nova coleção da marca Santa Resistência, apresentada na São Paulo Fashion Week nessa sexta, 25.

As duas, na verdade, representaram no fashion filme a musa inspiradora na coleção: a princesa de Uganda Elizabeth Nyabongo, primeira mulher do leste africano a ser admitida na ordem dos advogados, em 1965. Ela ainda foi modelo, diplomata e política, com atuação definitiva na história das mulheres negras do mundo. Além de possuir beleza e legância únicas, que a tornaram em um verdadeiro ícone fashion.

Voltando a Yara e Yacy, a dupla voltou a ganhar destaque da imprensa, na mais recente edição da revista Joyce Pascowith, que destaca a ancestralidade quilombola e a trajetória sui generis das irmãs, que se lançaram no mercado da moda já aos 30 anos, idade em que as modelos costumam se aposentar da carreira.

Elas também estrelam a nova campanha da Bonjour Lingerie, do grupo Hope, em que posam ao lado de Sabrina Sato.

Diego Moura só quer saber de "Saúde".

Falo do remix que ele acaba de lançar desse clássico de Rita Lee e Roberto de Carvalho, aquele que canta "... mas enquanto estou viva, cheia de graça, talvez ainda faça um monte de gente feliz".

Com produção João Lee, filho do casal, a música faz parte do projeto Classix Remix, com releituras da obra de Rita Lee & Roberto de Carvalho. Uma trilogia de álguns que contou ainda com nomes fortes da cena eletrônica como Gui Boratto e Vintage Culture.

Além desse projeto, Diego está às voltas com a live gravada recentemente em Atins, em pleno Lençóis Maranhenses. O projeto vai marcar seu rebranding, agora como "Dee Vision".

Com patrocínio da Botica, a live será lançada em 09 de julho, junto de uma ação social para arrecadar fundos ao Instituto Amor Incondicional.

É, o enfant terrible está de volta.

Cringe ou mico?

Esse negócio de ter a cabeça entre gerações diferentes pode dar uma embaralhada danada. Veja o meu caso: encaro a comunicação - enquanto meu ofício - ora da forma vertical como foi a minha formação, ora dessa maneira horizontalizada como vem sendo desde que surgiu a internet.

Minha experiência com a coluna é um exemplo claro da maneira confusa como acabo lidando com as coisas.

Faço páginas e mais páginas como essa de hoje sem ter nenhum retorno, a não ser o agradecimento de quem está sendo noticiado. E olha que não é todo mundo que se dá ao trabalho - mas vamos deixar esse assunto para outra ocasião.

O fato é que eu fico com a impressão de não provocar reações em quem me lê aqui. Como se, em boa parte desses onze anos de jornal, eu tivesse jogado palavras ao vento, sabe?

Sinto falta da interação que acontece nas redes sociais. Lá, tudo o que eu escrevo/falo acaba despertando conversa. Eu consigo ter feedbacks. É assim desde a época do meu blog - o Hot Spot, lembra?! -, quando, ao menor post, a caixa de comentários se enchia de opiniões - de elogios a esculhambações (sim, os haters) tinha de tudo.

Eu cheguei a começar um texto que era todo autopiedade falando dessa sensação, quando me veio um estalo. Sou leitor de jornal desde a adolescência, principalmente dos cadernos de arte e cultura, tenho uma lista de cronistas que sou apaixonado pelos textos, e sabe quantas vezes enviei e-mail em resposta ao que quer que eu tenha lido? Nenhuma.

Muitos dos jornalistas que admiro eu sequer sigo nas redes sociais. Alguns deles, já encontrei pessoalmente e nem tive coragem de abordar. Pra eu vir chorar por biscoito aqui? Mico, né?! Ou melhor: cringe! (Quem está na arena virtual deve ter acompanhado a discussão toda em torno da mudança do termo - e dos hábitos que o representa entre millennialls x geração Z.)

Eu que sossegue o faixo e não misture as dinâmicas dos ethos geracionais. Jornalismo tradicional funciona de uma forma; comunicação digital, de outra. E que Y e Z percam tempo discutindo pelas bobagens que quiser.

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