Vacinação Covid-19

Infectologista maranhense pede calma em debate sobre revacinação

Segundo Maria dos Remédios, as vacinas aprovadas Anvisa, que estão sendo aplicadas na população brasileira, são seguras e que é necessário cautela ao falarmos sobre revacinação

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Infectologista lembra que temos variantes circulando no país
Infectologista lembra que temos variantes circulando no país (vacina )

SÃO LUÍS - A médica infectologista Maria dos Remédios declarou na sexta-feira, 18, em entrevista ao programa Ponto Final, da Mirante AM, que as vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estão sendo aplicadas na população brasileira, são seguras e que é necessário cautela ao falarmos sobre revacinação para idosos que receberam a CoronVac.

“Essas três vacinas são seguras (Coronavac, Astrazeneca e Pfizer). É uma dúvida que as pessoas tem. Os estudos que foram feitos, os ensaios clínicos, a última fase, a fase três já é com milhares de pessoas e depois que essas vacinas entraram no mercado a gente já tem milhões de pessoas vacinadas”, garantiu Maria dos Remédios.

A infectologista lembra que temos variantes circulando no país e isso é um fator a ser considerado nos casos de óbitos de pessoas imunizadas com as duas doses da vacina. Maria dos Remédios reforça que é apesar de vacinada, é necessário que a pessoa continue mantendo as medidas sanitárias.

“A gente está tendo casos de pessoas vacinadas tendo Covid, porque são variantes que estão circulando, não é a mesma coisa. Proteção que uma vacina confere que a gente chama de efetividade depende da sua idade, do seu grau de exposição, das variantes circulantes. Então são muitos fatores. Mas você precisa manter as outras medidas”, explicou a infectologista.

Maria dos Remédios também pediu calma ao se falar de revacinação. Ela afirma que isso é uma questão para o Ministério da Saúde e não para a Justiça. É necessário estudos para saber o tempo de proteção da vacina para que seja determinado em quanto tempo seria necessário tomar uma dose extra, ou tomar uma nova vacina.

“Isso quem tem que responder é o Ministério da Saúde. Isso não pode ser judicializado, porque você precisa saber quanto tempo a CoronVac protege. Então, vamos revacinar. Ótimo! Mas depois de quanto tempo que a pessoa tomou a segunda dose? Então, os estudos que tem que dizer se precisa mesmo, quanto tempo depois e tomar as medidas”, disse Maria dos Remédios.

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