Venda de comida

Vigilância Sanitária reforça a fiscalização no período junino

Com a pandemia do novo coronavírus, estabelecimentos que vendem comida devem reforçar os cuidados sanitários para evitar a propagação da Covid-19; ações já acontecem durante a semana e são reforçadas nos fins de semana

Kethlen Mata/ O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Espaços que vendem alimentos são alvo de fiscalização reforçada
Espaços que vendem alimentos são alvo de fiscalização reforçada (Vigilância Sanitária)

São Luís - Com a chegada do período das festas juninas, a venda de comidas típicas em São Luís está ocorrendo em diversos espaços, como Centro Histórico, feiras, restaurantes e até em supermercados, inclusive, como forma de suprir a falta dos arraiais, que são uma fonte de renda para uma parte da população. No entanto, com a pandemia de Covid-19, as medidas sanitárias devem ser redobradas, por isso, a Vigilância Sanitária Municipal tem intensificado a fiscalização e orientações para donos de restaurantes e outros estabelecimentos que vendem comida na cidade.

Em nota a O Estado, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que a Vigilância Sanitária faz a fiscalização de estabelecimentos sobre o uso e manuseio de alimentos. E que essas ações de fiscalização acontecem de forma ininterrupta, com reforço nos fins de semana.

“Os trabalhos seguem as Boas Práticas de Manipulação de Alimentos descritas na RDC 216/14 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que norteiam a fiscalização e visam garantir alimentos de qualidade, livres de contaminação, seja por agentes microbiológicos, como vírus e bactérias, como também por resíduos químicos ou sólidos”, afirmou trecho da nota enviada pela pasta.

Foi questionado ao órgão, se existe algum número específico de profissionais escalados para esse trabalho e, segundo a Vigilância Sanitária, o quantitativo de fiscais para esse trabalho específico não é fixo e depende das estratégias de atuação específicas, que considera local e número de estabelecimentos a serem vistoriados.

Orientações
A Semus informou também que, durante o trabalho de fiscalização, são repassadas orientações, tais como refrigeração correta de alimentos, necessidade por parte dos trabalhadores do uso de toucas, máscaras e luvas e higienização das mãos, do ambiente em que os alimentos são manuseados e dos acessórios a serem usados, como colheres, garfos, facas, pratos e outros.

Também é orientado quanto ao uso de álcool em gel nas mãos e desinfecção do ambiente de produção e manuseio dos alimentos, visando deixar o local menos suscetível a qualquer contaminação por coronavírus.

“A atuação do órgão acontece em toda a cidade, principalmente em comércios localizados nos bairros, todos os shoppings e estabelecimentos do Centro Histórico, e conta com o apoio, também, da Blitz Urbana e da Guarda Municipal”, frisou resposta Semus.

Até o momento, a Vigilância Sanitária ainda não registrou nenhuma apreensão de equipamentos nos trabalhos de monitoramento e uso de alimentos. “Por ora, baseia [a Vigilância Sanitária] o trabalho na orientação técnica e aconselhamento educativo, dando mais segurança alimentar para os clientes e consumidores. Alguns estabelecimentos foram notificados quanto a adequações das medidas sanitárias vigentes”, complementou.

SindBares
A presidente do Sindicato Empresarial de Bares, Restaurantes e Similares do Maranhão (SindiBares), Camila Di Minda, afirmou que a associação também realiza ações de orientação para bares e restaurantes.

“O sindicato está sempre orientando todos os associados, as regras sanitárias e protocolos sanitários. Isso já é uma coisa corriqueira para os restaurantes, trabalhar com a comida típica e como não vai ter barraca, exposição dessa comida, ela é uma comida como outra do dia a dia e fica acondicionada para delivery, é uma comida que não apresenta nenhum tipo de risco”, destacou.

A presidente também falou das expectativas para essa temporada. Segundo ela, a espera de faturamento para esse período nem está tão relacionada com o São João, mas sim, com a vacinação. “A gente espera que com o avanço da vacinação, o movimento melhore, as pessoas percam o medo de sair e os horários sejam estendidos, nós estamos só até 23h ainda e isso ainda é um fator complicador para bares e restaurantes que funcionam só à noite”, ressaltou.

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