Fora de circulação

Criminosos são presos no interior do estado e na Grande Ilha

Uma das prisões ocorreu em Timon; presos são suspeitos de extorquir comerciantes, se passando por policiais civis

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
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. (cerco policial)

Maranhão - Incursões policiais no interior do estado e na Grande Ilha resultam em prisões de criminosos. Um das ações ocorreu, no último dia 9, em Timon e prendeu dois homens que se passavam por policiais civis para extorquir comerciantes.

A polícia informou que a prisão foi em cumprimento de ordem judicial. Um dos criminosos foi localizado no bairro Cidade Nova II, enquanto, o outro, no Parque Piauí. Os detidos foram apresentados na Delegacia Regional de Timon onde prestaram esclarecimentos sobre o caso e, logo após, encaminhados para o presídio.

Segundo a polícia, a dupla, com o apoio de um investigador da Polícia Civil, acusada de ter invadido a residência de um comerciante no ano passado, se passando por policiais civis de São Luís. Eles simularam um cumprimento de um mandado de busca e apreensão e exigiram que o proprietário do local abrisse um cofre e entregasse a quantia de R$ 7 mil. O policial civil acusado se encontra afastado de suas funções.

Em Balsas foi preso ontem um homem, nome não revelado, suspeito de comercializar munições e armas de fogo a criminosos como também a caçadores. Em poder dele, os policiais apreenderam munições de calibres diversos e armamento.

Também ontem foi preso um homem suspeito de violência sexual contra a própria filha, de 16 anos, na cidade de Pedro do Rosário. De acordo com a polícia, a prisão teve como base os relatos da própria vítima que declarou que o seu pai mantinha relação sexual com ela desde seus 6 anos de idade e por duas vezes fugiu de casa para escapar dos abusos.

Um homem foi preso em Pinheiro suspeito de estupro de vulnerável cometido contra a babá de seus netos. A vítima é uma adolescente, de 12 anos e o crime ocorreu no dia 17 de março deste ano, em uma pousada localizada nesse município.

Na cidade de Presidente Vargas, a polícia efetuou a prisão de um assaltante, de 21 anos. O delegado Samuel Morita disse que mais de 20 vítimas do criminoso compareceram ao distrito policial ontem. Em poder do criminoso, foram apreendidos televisões, ventiladores, botijões de gás de cozinha, furadeiras e outros objetos de valor. Também mais três criminosos foram presos nessa cidade suspeitos de diversos crimes como tráfico de droga, receptação e porte ilegal de arma de fogo.

Assassinatos

No povoado Alto Brasil, em Grajaú foi preso ontem um homem suspeito de ter cometido um assassinato, no ano de 2013, no bairro Pirâmide, em São Luís. Segundo a polícia, o crime ocorreu na rodovia MA 204 e a vítima foi Haroldo da Silva Conceição. Ela foi morta a trios após um acidente de trânsito.

A polícia prendeu no porto do Barbosa, em São José de Ribamar, um homem, de 32 anos, acusado de latrocínio (roubo seguido de morte), no povoado Mairinho, zona rural de Primeira Cruz. O delegado Jader Alves declarou que o criminoso é suspeito de ter roubado o dinheiro de um idoso, de 77 anos, e o agrediu com golpes de porrete na cabeça, no último dia 8. A vítima morreu ainda no local e a polícia foi comunicada.

Em Davinópolis, os policiais conseguiram prender em cumprimento de ordem judicial um homem acusado de ter assassinado a própria companheira. O crime ocorreu no ano de 2003, nessa cidade. O preso foi apresentado na Delegacia Regional de Imperatriz.

Golpe

Foram presas ontem três suspeitas de integrar uma associação criminosa que teria aplicado um golpe avaliado em torno de R$ 1,2 milhão em uma empresa, que faz a distribuição de energia elétrica nos estados do Pará e Maranhão. A ação policial faz parte da operação Energos realizada em São Paulo.

Os criminosos estavam sendo investigados pela equipe da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais praticados por Meios Cibernéticos da Polícia Civil do Pará. Segundo a polícia, os criminosos conseguiram invadir a plataforma digital da companhia elétrica e tiveram acesso aos dados cadastrais dos usuários.

No esquema, os criminosos alteravam o e-mail cadastrado para o recebimento da fatura mensal, colocando um endereço eletrônico falso, criado pelo bando. Assim, quando a fatura verdadeira era encaminhada ao e-mail fake, os acusados mudavam o código de barras e reenviavam a fatura, desta vez para o e-mail verdadeiro do cliente.

Sem saber do esquema, os consumidores da companhia efetuavam o pagamento, que tinha como destino a conta de pessoas utilizadas como “laranjas”. Sem a conta paga de forma efetiva, os consumidores tinham o fornecimento interrompido, causando prejuízo econômico.

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