SÃO LUÍS - Diferentemente do que ocorreu com todos os outros imunizantes já em aplicação no Brasil, a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relacionada à Sputnik V, não é para uso emergencial da vacina russa, mas para testes.
Na prática, as doses que serão importadas pelos estados do Nordeste que fizeram a solicitação serão aplicadas dentro de um cenário controlado, como parte de um estudo sobre a eficácia do imunizante.
"Na prática, uma parte do quantitativo de doses da vacina poderá ser importada no primeiro momento para ser utilizada dentro de um estudo de efetividade a ser seguido pelos estados requerentes”, diz uma nota da Anvisa.
Que completa: "As principais condições para o uso da Sputnik preveem pontos como: 1) importação somente de vacinas das fábricas inspecionadas pela Anvisa na Rússia (Generium e Pharmstandard UfaVita); 2) obrigação de análise lote a lote que comprove ausência de vírus replicantes e outras características de qualidade; e 3) notificação de eventos adversos graves em até 24 horas”.
Além disso, a vacina deverá ser utilizada apenas na imunização de indivíduos adultos entre 18 e 60 anos, e não deverá ser utilizada em gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades.
"As notificações de eventos adversos serão analisadas pelas áreas de Fiscalização e Monitoramento da Agência”, completa a agência.
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