Meio ambiente

Mais natureza dentro da cidade

Há 13 anos, o Parque Botânico da Vale é uma alternativa a mais de qualidade de vida à população da capital; atualmente, é possível fazer passeio virtual pela plataforma www.visiteavale.com.br

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Vista do Parque Botânico da Vale, que possui um orquidário, cerca de 30 espécies e abriga coleções de vários biomas brasileiros
Vista do Parque Botânico da Vale, que possui um orquidário, cerca de 30 espécies e abriga coleções de vários biomas brasileiros (Parque Botânico da Vale)

São Luís - Um museu vivo, trabalhando valores multiculturais e diversidade de fauna e flora. É na área Itaqui-Bacanga, em São Luís, que está localizada uma área verde de 100 hectares, capaz de trazer uma profunda conexão com a natureza, mais qualidade de vida, além de conhecimento e capacitações para a geração de renda à comunidade. O Parque Botânico da Vale, inaugurado no dia 5 de junho de 2008, neste sábado completa 13 anos de parceria com a população ludovicense.

O espaço, que equivale a 100 campos de futebol, situado no Complexo Industrial Portuár​io de Ponta da Madeira, foi criado com destinação de realizar educação ambiental, lazer, práticas de exercícios físicos e um contato mais próximo com a natureza. Abriga espécies de fauna e flora, como pau-marfim, pequi, angelim e sumaúma, além de macaco-capijuba, bicho preguiça, tamanduá-mirim e borboleta azul. Um aliado da saúde humana também, pois estudos apontam que árvores e áreas verdes contribuem para o equilíbrio de microclima e a purificação do ar. Isso significa redução do calor, das amplitudes térmicas e da insolação direta.

Em função da pandemia da Covid-19, o Parque Botânico não está aberto a visitações presenciais, mas isso não impede que as pessoas possam conhecê-lo. Atualmente, é possível fazer um tour virtual pelo local, por meio da plataforma www.visiteavale.com.br. Outra forma de manter a conexão com a comunidade durante a pandemia foi por meio de oficinas educativas, palestras, minicurso e jogos educativos na modalidade online. Em 2020, segundo o Balanço Vale Mais, mais de 3,7 mil pessoas participaram de oficinas. Foram realizadas 113 ações ao longo do ano.

“Assim como em todos os nossos ativos, adotamos as medidas sanitárias necessárias e estabelecidas pelas autoridades competentes para resguardar nosso público e nosso quadro de profissionais, mas não perdemos a conexão com quem habitualmente vivia o dia-a-dia do Parque Botânico. É uma maneira de agradecer pela constante troca que temos com a comunidade e de sinalizar que seguimos unidos, mesmo em tempos de coronavírus”, afirmou Denize Moreno, supervisora do Parque Botânico de São Luís.

Opções

Logo na entrada do Parque há um orquidário, o primeiro aberto para visitação de São Luís. Possui cerca de 30 espécies e abriga coleções de vários biomas brasileiros, como Catasetum, Galeandra e Epidendrum Nocturnum. Há ainda o viveiro de mudas e o vagão do conhecimento, este destinado à educação ambiental, criado para fortalecer o hábito da leitura, despertando a capacidade de imaginação e criatividade.

Outra alternativa é a trilha do sentido, onde é possível explorar ainda mais o universo da preservação ambiental, passeando pelas trilhas ecológicas que existem no Parque, a exemplo, da do Angelim, da Mata Ciliar e da Restauração Florestal.

Saiba Mais

Semana da Sustentabilidade

Como parte das comemorações pelos 13 anos do Parque Botânico da Vale, entre os dias 7 e 11 de junho vai ser realizada a Semana da Sustentabilidade, com uma programação toda virtual, que inclui seminário, palestras e contação de histórias.
Temas como “Biomas do Maranhão: riquezas e ameaças”, “Emissões de CO² por desmatamento e degradação florestal nos Biomas Maranhenses”, “Carbono Neutro: técnicas utilizadas” e “Mata dos Cocais: cultura e desmatamento”, fazem parte da programação do primeiro dia do evento. O público-alvo são estudantes de nível técnico e universitários.

Entre os dias 7 e 11 vão ser discutidos ainda temas, como: “manguezais” e “A floresta e seus encantos”, desta vez voltados para estudantes do Ensino Fundamental maior e menor. Também para este público está previsto um bate-papo sobre “A Floresta e o desenvolvimento sustentável”. Para os alunos da Educação Infantil e comunidade vai ser realizadas contação de histórias.

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